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Idosa não consegue fazer B.O. após tomar calote, PMs se solidarizam e fazem vaquinha

Publicado 12 Dez 2016 – 07:28 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Dona Arlinda tem 69 anos e é revendedora de cosméticos no Distrito Federal. Uma vizinha, que também é sua cliente, comprou produtos com ela, mas deixou de pagar R$ 84 pelas mercadorias.

Precisando de dinheiro para pagar a empresa que fornece os cosméticos a ela, Arlinda decidiu procurar o posto policial da vila olímpica da cidade Estrutural para fazer uma ocorrência.

“A senhora nos procurou para tentar resolver o problema dela, achou que poderíamos ligar para a vizinha e conseguir fazer com que ela pagasse. Explicamos que polícia militar não realiza boletim de ocorrência, que isso é com a polícia civil e que não existe crime em comprar algo e não pagar”, afirma o sargento Aderivaldo Cardoso, que atendeu Arlinda.

Sem conseguir uma solução para seu problema, dona Arlinda deixou seu endereço com os policiais e foi embora.

Policiais fazem vaquinha para ajudar idosa

No dia seguinte, sensibilizados com a história da idosa que foi a pé até o posto policial em busca de uma forma para solucionar o seu problema, Aderivaldo e outro sargento do posto decidiram fazer uma vaquinha para ajudar dona Arlinda.

“Enquanto policiais, não podíamos fazer nada, então nós, como cidadãos, juntamos dinheiro, colocamos dentro de um envelope escrito "Feliz Natal" e fomos até a casa da senhora para entregar a ela. Quisemos entregar em mãos”, afirma o sargento.

Agradecimento

A senhora ficou tão agradecida com o surpreendente gesto de solidariedade dos policiais que decidiu retribuí-los fazendo uma surpresa. Dona Arlinda pagou o débito que tinha com a empresa de cosméticos e, com o valor que sobrou, comprou dois perfumes, um para cada sargento.

“Nós ficamos muito felizes porque, mesmo tendo muito pouco, ela ainda tirou o pouco que ela tem para nos presentear. Creio que os perfumes custaram mais um pouco do que aquilo que sobrou. Fiquei muito feliz, inclusive estou usando hoje o perfume que ela me deu”, comemora o policial.

Apesar da dificuldade para andar, a idosa foi novamente a pé com sua bengala até o posto policial para entregar os presentes em mãos. Como não sabe escrever, ela decorou os nomes dos policiais que a atenderam com muito carinho e pediu para que colocassem os nomes deles nos presentes.

Solidariedade e compaixão

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