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4 motivos por que a minissérie "Hoje É Dia de Maria" não deve ser esquecida

Publicado 29 Jul 2017 – 09:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:12 PM EDT
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Uma história envolvente e uma produção MUITO diferente daquelas a que estávamos acostumados a ver na televisão. "Hoje É Dia de Maria" estreou na Globo em 2005 e deixou todo mundo apaixonado pela Maria, personagem que revelou a atriz Carolina Oliveira, que foge de casa para fugir das maldades da madrasta.

Rodrigo Santoro e Letícia Sabatella são outros nomes importantes que fizeram parte da minissérie, cheia de elementos folclóricos e míticos, inspirada no texto do dramaturgo Carlos Alberto Soffredini. 

Com uma estética marcante, confira 4 motivos por que a minissérie merece ser lembrada.

Por que "Hoje É Dia de Maria" é memorável?

1. Narrativa cheia de fantasia
Maria visita um Brasil mágico, porém sofrido em uma narrativa que mescla elementos folclóricos para nos mostrar o mundo e as atrocidades que existem nele. Embora aparentemente pareça uma produção infantil, a minissérie não é para crianças. Mesmo mostrada por meio de uma linguagem de sonhos, através dos olhos de uma menina de 10 anos, a história é capaz de acessar as mais profundas emoções dos telespectadores.

2. Figurino e caracterização impecáveis
As equipes de arte, figurino e iluminação trabalharam com o reaproveitamento de materiais fazendo quase tudo de forma artesanal. Os profissionais utilizaram técnicas e materiais não tradicionais e a equipe também contou com o trabalho do estilista Jun Nakao, que construiu roupas de papel para diversos personagens. No total, foram usadas mais de 850 folhas de papel prensado com texturas.

3. Trama densa e cheia de metáforas
Já no primeiro da minissérie, Maria não foge apenas da fome e da seca do sertão, como também do abuso cometido pelo próprio pai. No decorrer da trama, Maria perde sua infância, que tanto pode ser entendido como seu crescimento natural, como um amadurecimento forçado para sobreviver em um mundo tão duro.

Em um das cenas mais inspiradas, Maria se torna moça cedo demais, quando acontece sua primeira menstruação às margens de um rio. Assim, ela acorda, já adulta, sem entender como podia ter corpo de mulher e alma de menina.

4. Elenco admirável e irresistível
O pai de Maria é Osmar Prado, a madrasta, Fernanda Montenegro. O demônio Asmodeu é interpretado por Stênio Garcia. Sua primeira maldade é roubar a infância da menina, transformando-a em mulher, de uma hora para a outra. Crescida e muito triste, o papel de Maria é assumido por Letícia Sabatella. Além deles, compõem a trama: Rodrigo Santoro, Rodolfo Vaz, Daniel de Oliveira e Gero Camilo.

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