4 conselhos de dieta que todo mundo já ouviu, mas são grandes furadas (fuja deles!)
Conselho de dietas é como sobre maternidade, todo mundo tem algum bom para lhe recomendar. O problema é que nada nessa vida é tão estanque ou padronizado a ponto de funcionar para qualquer um - e mais, sob qualquer circunstância. Na alimentação, assim como em quase tudo, é preciso equilíbrio. Veja 4 conselhos que não podem ser levados a sério tão às cegas.
Conselhos de dietas que são furados
"É só comer mais proteína"
Na ânsia por acelerar o metabolismo e reter mais proteína para constituir massa muscular, muita gente acredita no conto da dieta proteica - e pensa que apenas substituindo quantidades de comida que eram divididas entre outros grupos como dos vegetais e carboidratos seja eficiente. Então, passa também a comer mais alimentos gordurosos como queijos, carnes e até embutidos em todas as refeições. Para tudo há uma compensação e um equilíbrio, seu cardápio precisa ser planejado.
"Coma de três em três horas"
Outro hábito que é muitas vezes estimulado e, nem sempre, é uma via de regra para manter o corpo em permanente estado digestório. Para muitas pessoas, fazer jejum é uma maneira de desintoxicar e desacelerar e nem sempre produz mais compulsão. Acelerar o metabolismo e sobrecarregá-lo pode não funcionar para todas as pessoas.
"Faça uma dieta líquida"
Mais uma maneira recorrente de se enganar: sucos e sopas para emagrecer. Quando você faz uma bebida acaba usando muito mais unidades de fruta do que quando as come ‘in natura’. Além disso, tem quem eleve a quantidade de açúcar ao sentir necessidade de adoçar o suco. O mesmo acontece com sopas e caldos, que podem acabar agregando muito mais ingredientes, temperos e outras fontes de carboidratos como grãos, massas e cereais. Coloque tudo no prato e você vai controlar melhor as quantidades.
"Corte os carboidratos"
Evitar todas as fontes de carboidrato não é a solução. Aliás, seu corpo só consegue ser eficiente quando você fornece energia provinda de grãos e cereais. O importante é saber qual a origem, procedência e qualidade destes ingredientes. Quanto menos processados e mais integrais os alimentos melhor. Coma sem culpa raízes como batata doce, mandioquinha e beterraba e grãos integrais de arroz, leguminosas e outros trigos como sarraceno e espelta que não têm glúten. Na verdade, o problema nem sempre está na proteína do trigo, mas no quão processado e industrializado ele foi.
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