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Dieta low-FODMAP: o que é, como funciona e por que é tão eficaz contra o inchaço?

Publicado 29 Mar 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 10:41 AM EDT
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Mesmo quem normalmente adota uma alimentação equilibrada e pratica atividades físicas pode, de tempos em tempos, sofrer com inchaço ou ter dificuldade em eliminar o volume na região abdominal.

As causas podem ser variáveis, mas uma adequação no cardápio costuma trazer grandes alívios e benefícios. Uma opção para driblar a condição seria apostar em um plano alimentar baseado na dieta low-FODMAP, criada por cientistas da Universidade de Monash, em Melbourne.

O que é a dieta low-FODMAP

O regime consiste no corte do consumo de alimentos que contenham certos carboidratos e fibras que provocam desconfortos gástricos e inchaço. O nome da dieta vem da formação das siglas para fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and polyols, que são oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e poliois fermentáveis, ou seja, carboidratos de cadeia curta, de difícil absorção e rápida fermentação.

A dieta seria especialmente interessante para pessoas que sofrem de Síndrome do Intestino Irritável (SII), caracterizada por vontades súbitas de ir ao banheiro alternadas com períodos de constipação. Fato que promove inchaço, desconfortos constantes e, claro, aumento nos ponteiros da balança.

O plano alimentar contribui para a redução do inchaço do corpo justamente por listar os tipos de comidas que promovem a condição. Vale lembrar, no entanto, que assim como qualquer outra dieta, ela não combina com todos os perfis e precisa receber orientação de um profissional da saúde.

Alimentos proibidos na dieta

O regime tem uma grande lista de restrições e aponta que o consumo de pão, massas, bolos ou biscoitos feitos com trigo, centeio, cevada ou milho deve ser reduzido. Maçãs, peras, ameixas, ameixas, pêssegos, nectarinas, damascos, cerejas e melancia são algumas das frutas vetadas pela dieta.

Entre os vegetais, evite repolho, couve-flor, brócolis, couve, cebola, alho-poró, alho, beterraba, ervilhas, feijões, lentilhas e soja, além de produtos lácteos como leite de vaca, manteiga e iogurte, que também podem causar inchaço e desconforto gástrico.

Alimentos permitidos

A lista de proibições é grande, mas as opções liberadas não deixam de ser generosas. No regime é permitido o consumo de aveia, arroz, polenta, quinoa, macarrão e pão sem glúten, assim como banana, mirtilo, melão, coco, uva, kiwi, limão, lima, laranja, mamão, abacaxi, framboesa e morango, em apenas uma porção de cada.

É possível ainda turbinar o cardápio com pimentão, cenoura, pepino, berinjela, gengibre, couve, alface, azeitonas, rabanete, espinafre, abobrinha e tomate. Proteínas como carne, frango, peixe, tofu e ovos, assim como gorduras boas presentes no azeite de oliva, sementes, macadâmia, amendoim e nozes também são permitidos.

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