null: nullpx
confiança-Mulher

Síndrome do Super-Homem: aceite que nem sempre podemos dar conta de tudo sozinhos

Publicado 11 Jun 2017 – 03:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
Compartilhar

O acúmulo cada vez maior de tarefas somado a uma espécie de imposição pelo prazer em tudo que fazemos e a exposição e o estímulo sem freios da internet e das redes sociais resultam em uma combinação explosiva que só faz crescer entre a população um fenômeno recente conhecido como síndrome do Super-Homem.

Atualmente, não basta se desdobrar entre trabalho, academia, casa, filhos e relacionamentos pessoais. É “exigido” que tenhamos prazer em absolutamente tudo, perseguir constantemente o sucesso na carreira, cuidar da família da melhor maneira possível e, claro, expor cada detalhe nas redes sociais.

A busca pela unanimidade, pelos aplausos e pelas curtidas não abre espaço para reflexões sobre o que realmente queremos para nossas vidas e o que realizamos apenas para seguir o ritmo da sociedade, sem sequer questionar sentimentos e objetivos genuínos.

Tudo nos empurra para a sensação de que somos – ou pelo menos deveríamos ser – homens e mulheres de aço, inabaláveis, inquestionáveis e indestrutíveis, capazes de dar conta de tudo sozinhos.

Exigir de si mesmo vitórias a qualquer custo, a todo tempo e em todos os setores da vida poderia até soar como uma ideia positiva de motivação e estímulo, mas não raramente traz efeitos contrários e prejudiciais, como ambição demasiada, vaidade e egocentrismo excessivos, frustrações, decepções que, no fim das contas, cria um grande vazio interior e falta de sentido na vida.

Para fugir da máquina que nos incentiva a adotar a síndrome de super-homem é necessária grande conscientização e autoconhecimento e evitar cair na armadilha do jogo de aparências com atividades e compromissos que não trazem qualquer benefício genuíno.

Fazer uma pausa na correria do dia a dia e questionar desejos reais evita desperdício de tempo e energia e nos ajuda a entrar em contato com aquilo que realmente importa, sem seguir roteiros elaborados e generalizados.

Vale a pena fazer tanto sacrifício? Preciso mesmo conquistar tal objetivo? Serei mais fraco se pedir ajuda? Sou uma pessoa inferior se abandonar um projeto? Perguntas do tipo, quando respondidas com sinceridade, pode ser o primeiro passo para sair da rotina imposta e ser mais feliz e satisfeito de verdade.

Fatos curiosos sobre a felicidade

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse