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Era de Saturno e a grande mudança nos próximos 36 anos: é mesmo real?

Publicado 22 Mar 2017 – 01:30 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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Publicada em 22 de março de 2017

No último dia 20, teve início o Ano-Novo astrológico, com a entrada do Sol na casa de Áries. Junto com ele, defendem alguns astrólogos, começou também uma nova era no Universo, regida por Saturno, que teria duração de 36 anos.

Ela provocaria uma série de mudanças no nosso comportamento e influenciaria não só as relações, como também o temperamento daqueles nascidos sob essa regência.

No entanto, este fenômeno não é reconhecido por todos os astrólogos. Enquanto uns acreditam na influência, há quem defenda que ela não tem base nos estudos astrológicos e que se trata apenas de uma espécie de misticismo, sem poder de causar mudanças reais.

Entenda a seguir o que defendem as duas vertentes.

Nova era: Saturno vai reger os próximos 36 anos? 

Segundo a teoria, a cada 36 anos, o Universo ganha um novo regente. No último período, foi o Sol. Agora, passa a ser o planeta Saturno, que permanecerá neste posto até 2052.

A astróloga Lyziane Menezes afirma que a tendência é de que as pessoas se voltem mais para assuntos sérios e de forma severa. “Questões pessoais tendem a receber menos foco. Estaremos mais perceptíveis e objetivos à realidade”, comenta a especialista. 

Por isso, o período será de ajuste de contas e seriedade, sem que o “jeitinho” seja uma forma de resolver os problemas. Isso porque Saturno é conhecido por ser o planeta regente das responsabilidades. 

“Se você ainda não sabe onde Saturno se localiza no seu mapa astral, procure obter esta informação, pois esta provavelmente será a área em que você terá muitos desafios neste ano que se inicia”, aconselha a astróloga.

Além da responsabilidade, o conservadorismo e a disciplina também são características de Saturno. Por isso, sua regência pode trazer valores antigos e foco no cumprimento de leis, normas e regras.

Por outro lado, por também promover reflexão, o período deve ser de expansão de consciência, o que indica que será necessário empenho para que o ano seja de crescimento pessoal e de evolução da humanidade.

Espera-se também que o individualismo e excessiva preocupação com a imagem que marcaram os últimos anos deem espaço a uma maior preocupação com o conjunto.

Outra opinião

Por outro lado, alguns astrólogos afirmam que tal fenômeno não é comprovado. Para Guilherme Salviano, a concepção de que existe um planeta regente de cada ano não provoca nenhuma evidência prática.

Segundo o astrólogo, o que exerce influência sobre o cotidiano das pessoas é a movimentação dos planetas.

“A chamada era de Saturno se trata de uma consideração simbólica e sem embasamento em movimentos planetários reais e visíveis. Não existe um acontecimento que determina qual será o planeta regente de cada ano”, comenta.

O astrólogo Luís Malta Louceiro tem uma opinião bastante semelhante. Para ele, criar anos, ciclos e eras é uma "intromissão na astrologia" e faz com que seja muito difícil checar a veracidade. 

"Creio dispensável - e até questionável - ciclos de 36 anos ou 'eras'. Mesmo declarar este próximo ano como sendo de Saturno é uma convenção, uma hipótese", afirma o estudioso, que também é doutor em Filosofia da Ciência.

"Devemos, acredito eu, permanecer mais presos ao movimento concreto dos planetas do que a abstrações - que são hipotéticas - como ciclos anuais ou de 36 anos", conclui.

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