Ao mentir, você cria alterações no cérebro que te fazem querer contar outra mentira
Pequenas mentirinhas são comuns no dia a dia e, em alguns casos, até mesmo necessárias. Exagerar em histórias e apostar no recurso de maneira frequente, porém, pode trazer diversas complicações sociais e até mesmo cerebrais, afinal, segundo um recente estudo feito pela Universidade de Londres e publicado no site EurekAlert, mentir cria alterações no cérebro que fazem com que você se “vicie” na estratégia.
Toda vez que contamos uma mentira involuntariamente nos sentimos desconfortáveis, culpados ou com medo, pois as sensações naturais são provocadas pela reação da amígdala, uma área do cérebro que promove uma espécie de controle natural que vai regular uma quantidade determinada de histórias falsas que vamos expor.
Contar mentira pode alterar seu cérebro
O problema, segundo a nova descoberta, é que, ao contarmos pequenas mentirinhas inofensivas frequentemente acabamos comprometendo o “freio” natural do cérebro, que fica mais fraco e menos eficiente.
Tali Sharot, psicóloga e líder do trabalho científico, diz que a resposta controladora da amígdala passa a ficar reduzida ao longo do tempo a medida em que as mentiras ficam maiores, levando a um tipo de ciclo vicioso em que pequenas histórias falsas aparentemente banais correm o risco de virarem atos maiores de desonestidade.
Verdades e mentiras
- Mandar mensagens de WhatsApp com ponto final é coisa de mentiroso
- 5 mentiras que o cinema tenta nos fazer acreditar
- 10 mentiras em que você acreditava quando era criança