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Perguntaram a esta enfermeira o que os pacientes acham do cabelo dela, e a resposta foi linda

Publicado 16 Ago 2016 – 11:41 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Pessoas com tatuagens, piercings e até com um cabelo diferente costumavam ser estigmatizadas antigamente. Nos últiomos anos isso mudou, mas algumas pessoas ainda mantêm um pensamento mais tradicional. Depois de ouvir que seu cabelo deveria ser um empecilho para seu trabalho, a enfermeira Mary Penney deu a melhor resposta do mundo.

Resposta de enfermeira a comentário preconceituoso sobre seu cabelo 

Em um post em seu Facebook, ela contou que ouviu de uma atendente em uma loja que era surpreendente o fato de deixarem ela trabalhar como enfermeira em um hospital por causa de seu cabelo, colorido de várias cores no melhor estilo arco-íris.

Mary deu uma resposta tocante, dizendo que a cor de seu cabelo, seus piercings e tatuagens nunca impediram que ela executasse tarefas fundamentais de seu trabalho, como dar conforto a seus pacientes e salvar vidas.

Leia o relato completo:

Tradução:

Depois do trabalho, eu fui a uma loja para comprar algumas coisas. Enquanto eu estava pagando, a caixa olhou meu nome no crachá e disse: 'O que você faz lá?' Eu respondi: “Eu sou enfermeira”. Ela continuou: 'Estou surpresa que eles deixem você trabalhar desse jeito. O que seus pacientes acham do seu cabelo?”.

Ela então perguntou à senhora que estava atrás de mim na fila: 'O que você acha do cabelo dela?'. A senhora, gentil, disse: 'Nada contra você, querida. Mas não é para mim”. A caixa então continuou a dizer que esse tipo de coisa não era permitido nem quando ela trabalhava em uma lanchonete de fast-food e que ela estava em choque ao saber que isso era permitido em uma enfermaria.

Bem, eis o que eu penso sobre isso: eu não consigo me lembrar de uma única vez em que a cor do meu cabelo me impediu de salvar a vida de algum dos meus pacientes. Minhas tatuagens nunca os impediram de segurar minha mão enquanto eles estavam tristes e aterrorizados porque o Alzheimer havia roubado seus cérebros. Meus piercings na orelha nunca interferiram na escuta das lembranças de dias melhores ou de seus últimos desejos. O peircing na minha língua nunca fez com que eu não fosse capaz de dizer palavras de encorajamento para um paciente recém-diagnosticado ou de confortar uma família em luto.

Então, por favor, me explique como minha aparência, acompanhada de minha disposição, coração e sorriso, me tornou incapaz de cuidar e exercer meu trabalho!”

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