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“Guardiões da Galáxia Vol. 2”: assistimos e listamos 5 pontos que tornam o filme ÉPICO

Publicado 26 Abr 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 26 Mar 2019 – 06:32 PM EDT
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A sequência de “Guardiões da Galáxia” chega aos cinemas nesta quinta-feira (27), mas já adiantamos: quem gostou do primeiro filme vai se divertir com uma nova versão ainda mais afinada da história dos super-heróis que conhecemos lá em 2014. Na nova saga, o grupo vai explorar outros lugares da galáxia para salvar o universo de várias novas ameaças e solucionar o mistério sobre o verdadeiro pai de Peter Quill. Com trabalho primoroso em diversas frentes, listamos 5 pontos tornam “Guardiões da Galáxia Vol. 2” um grande filme do gênero.

Crítica de "Guardiões da Galáxia Vol. 2"

#1 História original

Quando o primeiro filme da franquia foi lançado, há três anos, era impossível prever o que sairia dali: nenhum dos personagens havia aparecido nos cinemas antes e eram pouco conhecidos pelo público geral, além de “exóticos”, como o guaxinim Rocky e a árvore Groot. O resultado foi uma história de super-herói fora dos padrões: a jornada dos heróis (que não são tão bonzinhos assim) acontece com reviravoltas surpreendentes e cativantes.

Agora, claro, o fator surpresa não existe: já conhecemos os personagens e conseguimos prever melhor os desdobramentos. Ainda assim, a Marvel e a Disney entregam uma produção épica e uma aventura que se desprende da avalanche de filmes de super-heróis que temos visto nos últimos anos. A originalidade do primeiro filme deu ao diretor James Gunn o “peso” de repetir o feito – e ele cumpre bem a missão: apesar da sensação de que estamos revendo algumas coisas, o longa preenche a falta de novidade com grandes recursos – do visual à construção dos personagens.

#2 Visual impressionante

Um dos pontos altos do filme, o visual é de encher os olhos. Para fãs dos quadrinhos, é praticamente uma transposição ultra tecnológica do clima quase lúdico das ilustrações. O universo dos Guardiões é expandido no novo filme, novas raças alienígenas, naves, planetas e armas aparecem – e cada um desses elementos, junto aos cenários estratosféricos, dão identidade forte e particular ao filme, além de tornar esse mundo fantástico.

Para além do gênero de “Guardiões”, quem gosta de filmes de ficção científica, de forma geral, vai identificar a construção de alguns elementos comuns do segmento, seja na anatomia dos extraterrestres ou na engenharia das naves espaciais.

#3 Bons personagens 

Depois de apresentar os Guardiões ao público, James Gunn se dedicou a desenvolver melhor a personalidade de cada um deles e o resultado é um grupo carismático e envolvente. Entre os protagonistas, os destaques são Drax (Dave Bautista) que, incapaz de entender ou se comunicar com ironia, sarcasmo ou metáforas, leva tudo ao pé da letra e é o “sincerão” do grupo. O guaxinim Rocky (Bradley Cooper) também ganha algumas camadas a mais de personalidade.

Quem assistiu Chris Pratt na série “Parks & Recreation” vai reconhecer mais trejeitos deles na interpretação do Senhor das Estrelas Peter Quill. Complementando o grupo, Gamora (Zoe Saldana) tem passagem mais séria e a versão bebê de Groot (Vin Diesel) repete os momentos incrivelmente fofos do filme do primeiro filme.

Os novos personagens também são escolhas acertadas, tanto na apresentação, quanto no elenco. Kurt Russel, Pom Klementieff, Elizabeth Debicki e até Silverster Stallone têm presenças memoráveis e cheias de química com a história.

#4 Trilha sonora clássica

A mixtape de Peter Quill também ganha volume 2: o longa aposta em clássicos da década de 80 para embalar a aventura futurista. “The Chain” do Fleetwood Mac, “Come a Little Bit Closer”, de Jay and the Americans, “Mr. Blue Sky”, da Eletric Rock Orchestra, não só dão ritmo às cenas, mas ajudam também a contar a história.

“Brandy, You’re a Fine Girl”, da Looking Glass e “Father and Son”, de Cat Stevens (que abrem e encerram o filme, respectivamente) estão intimamente ligadas à premissa dos conflitos e à mensagem que o filme quer passar. E pode ficar tranquilo: quem amou o bebê Groot ao som de Jackson 5 no primeiro filme, também vai vê-lo dançando de novo.

#5 Mensagem

Além de fortalecer a mensagem do primeiro filme, que envolvia união e tolerância às diferenças, “Guardiões 2” é, basicamente, um filme sobre família. O grande gancho, claro, é a relação entre Peter Quill e seu recém-descoberto pai, Ego. Mas todos os tipos de laços familiares ganham espaço e ajudam a montar um cenário em que, no fim, “a união faz a força”.

São justamente os relacionamentos – mesmo que esquisitos, conturbados e desajustados – entre os personagens que vão dar motivação e gás às batalhas épicas e o filme também acerta nesse ponto: apesar de se ambientar em um universo fantástico e muito distante, amizade e família são temas que, certamente, nos aproximam de qualquer história.

E não saia da sala de cinema tão rápido: há cinco cenas inéditas exibidas durante os créditos finais do filme – uma delas é a melhor aparição de Stan Lee em filmes da Marvel.

Universo Cinematográfico Marvel

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