null: nullpx
cinema-Zappeando

Não dá pra defender: 5 bons filmes que foram arruinados pelos seus finais

Publicado 14 Set 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 27 Mar 2019 – 08:34 AM EDT
Compartilhar

Seja escrevendo um filme ou uma série de televisão, existe uma verdade universal: os finais são difíceis. Muitos filmes entregam uma premissa intrigante, ação atraente ou mensagens poderosas, apenas para se atrapalhar na cena final. Os cinco títulos abaixo fizeram exatamente isso. Quer saber quais? Dê uma olhada: 

Finais que estragaram os filmes 

"Wolverine: Imortal"

O filme se tornou um dos blockbusters mais bem sucedidos, amados e reconhecidos do mundo dos super-heróis. Os fãs ficaram animados quando o diretor James Mangold prometeu que o personagem seria levado mais a sério do que em seu último filme solo. Para a maior parte do filme, a história e o tema se encaixam perfeitamente. 

Mas no terceiro ato, no qual Wolverine é forçado a uma jornada de instrospecção, renascimento, renovação e um pouco de mortalidade, o clímax acontece com a luta entre ele eo  enorme samurai Adamantium e uma mutante venenosa, coisa que a Fox já tinha dito que não iria fazer. O Wolverine continua como uma história que Hugh Jackman descreveu perfeitamente: dois filmes em um. E um deles já passou da validade.

"Sunshine - Alerta Solar"

Poucos diretores conseguiram aplicar seus talentos em tantos filmes diferentes como Danny Boyle. Com filmes como “A Praia”, “Trainspotting”, “127 Horas” e “Extermínio” abrangendo desde horror a sobrevivência, sua tentativa na ficção científica foi provocadora. Com “Sunshine”, ele entregou isso – durante a maior parte do filme.

Seguindo um pequeno grupo de astronautas com o objetivo de reestartar o Sol e salvar a Terra, o filme explora muito a realidade da viagem espacial. O único erro foi substituir a isolação e introspecção por um filme de pessoas sendo talhadas e mortas.

"A.I. - Inteligência Artificial"

Durante a maior parte do filme, a história da busca de um garoto robô pelo amor da sua família humana atrai, assim como comove vê-lo ser excluído. Mas quando o filme está perto de terminar, uma reviravolta acontece sem ser anunciada, levando David milênios para o futuro. O final do filme não consegue decidir se é sentimental ou sombrio.

"Sinais"

Quando discutido “finais ruins”, não demora para o nome M. Night Shymalan aparecer. Apesar do ótimo final de “O Sexto Sentido” ter cimentado seu nome, não demorou para algumas falhas aparecerem.

Nenhum de seus filmes é mais divisionista do que “Sinais”, que segue uma família da região rural da Pensilvânia enquanto presenciam uma invasão alienígena na Terra.

Enquanto a maior parte do filme mantém a ideia de uma única família presenciando a invasão, a reviravolta no final coloca um alien na sua sala de estar, revelando que cada evento traumático, falha e excentricidade da família estava fadada a salvá-los. Aliens escolhendo invadir um planeta que é coberto de água - a única fraqueza deles - já é um buraco no roteiro, mas o fato de que as bebidas espalhadas pela casa poderiam significar qualquer coisa já mostra quão desnecessariamente desajeitada foi a conclusão.

"2001: Uma Odisséia no Espaço"

Chamar “2001: Uma Odisséia no Espaço”, de Stanley Kubrick, de um mistério seria eufemismo, mas não é a natureza enigmática e mal resolvida da história em si que foi o problema. O centro do mistério do filme – os monólitos pretos aparentemente chamando a humanidade – parece ser resolvido, mas a cena final manda o telespectador voando pelo espaço antes de fechar em um close da famosa “Starchilld”, um feto colossal flutuando no espaço perto da Terra.

Muitos críticos ficaram tão confusos quanto a audiência com a mensagem passada. O monólito deu aos macacos a sabedoria de usar armas e ferramentas. E esse segundo pulo leva os humanos para além de sua própria vida e morte. Ninguém entendeu nada.

Fatos sobre cinema 

Compartilhar
RELACIONADO:cinema-Zappeando

Mais conteúdo de interesse