7 superpoderosos dos quadrinhos que foram enfraquecidos no cinema
O pecado capital dos filmes de super-heróis é fazer os personagens parecerem fracos. Os fãs vão tolerar qualquer coisa se o filme fizer o seu personagem favorito do jeito certo, mas se Hollywood se atrever a inventar algo tão absurdo quanto transformar um super-herói – ou um vilão assassino – em algo menor do que ele é, acabou!
Veja alguns personagens icônicos que são incrivelmente poderosos nos quadrinhos, mas foram enfraquecidos no cinema.
Superman
Ninguém queria amar mais o Superman de Zack Snyder do que nós. Mas o diretor parece ter feito tudo a seu alcance para dar ao super-herói mais poderoso do universo um pé de barro. Zod destruiu toda a Metrópolis e Superman não conseguia mexer um dedo. Lex Luthor foi mais esperto que ele, Doomsday o colocou no chinelo e Batman apenas o poupou porque eles tinham uma mãe com o mesmo nome. Além disso, ele passou dois filmes se lamuriando e duvidando de si mesmo.
Parallax e Galactus
No universo da DC Comics, o Parallax é um parasita cósmico com o poder de acabar com o Sol em questão de segundos. Enquanto isso, do lado Marvel, o Galactus literalmente come planetas de café da manhã. Então, o que eles têm em comum? Ambos foram mostrados em filmes como nuvens espaciais muito bravas: em “Lanterna Verde” (2011) e em “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007). Sim, Hollywood pegou dois dos vilões mais perigosos e imponentes em todos os quadrinhos e os reduziu a praticamente espirros.
Visão
O Visão tem vários poderes. Ele controla sua própria densidade, se tornando leve o suficiente para voar ou mais duro do que um diamante, sendo impossível de machucá-lo. Ele é incrivelmente forte, pode disparar lasers de seu rosto e sua mente computadorizada tem acesso a todo o conhecimento humano existente. Além disso, nos filmes, ele é empoderado por uma Pedra Infinita, dando a ele o controle da realidade. E o que ele fez em “Capitão América: Guerra Civil”? Bom, ele desaparece durante a maior parte do embate entre os dois grupos de heróis, e quando os roteiristas finalmente se lembram que o vilão existe, ele atira acidentalmente em Rhodey. É isso.
Apocalipse
Ele é imortal. E roxo. E bravo! Isso é basicamente o que tivemos dele no filme “X-Men: Apocalipse”. É um mau sinal quando o filme começa com o vilão apanhando de um monte de pessoas normais com nenhum poder. Ao longo do resto do filme, ele fica nos bastidores, fazendo discursos enquanto seu capanga faz o trabalho por ele. Quando o vilão finalmente se envolve na luta, Jean Grey simplesmente acaba com ele.
Ciclope
O pobre Ciclope foi amaldiçoado desde o início graças a um superpoder que vai além do alcance de seus feixes ópticos incríveis: a popularidade de Wolverine. Por ele ser a maior estrela da franquia "X-Men", o líder do time, Ciclope, foi colocado de lado, interpretado como ineficaz, ranzinza e chato. Ele acabou sendo morto na primeira trilogia, algo muito diferente do imaginado para um personagem que, nos quadrinhos, é o herdeiro do legado do Professor Xavier e de Magneto.
Dr. Doom
E aí tem o triste caso do Dr. Doom, um homem tão duro que usa metal como parte do corpo. O rei de Latveria é o último personagem que você esperaria ser mostrado como muito fraco, mas é exatamente o que acontece com ele – três vezes. Primeiro, em 1994, com o fiasco do filme “O Quarteto Fantástico”, tão infeliz que nem foi lançado em nenhum formato. Depois, teve a versão de 2005, na qual Doom foi interpretado pelo ator Julian McMahon. E, finalmente, no reboot "Quarteto Fantástico", no qual Doom é essencialmente socado até a morte pelo Coisa.
Feiticeira Escarlate
A Feiticeira Escarlate foi pouquíssimo explorada nos filmes em que apareceu, como "Capitão América: Guerra Civil" e "Vingadores: Era de Ultron". Ela acaba se tornando, nos quadrinhos, uma das mutantes mais poderosas dos Vingadores, e, com o poder de criar o caos, acaba enlouquecendo. Escarlate se casa com Visão, fica grávida de gêmeos e depois descobre que eles não passam de frutos da sua imaginação. Revoltada, mata o marido e depois dizima a população de mutantes, que passam de milhares a apenas 198, causando o maior genocídio mutante da história.