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5 fenômenos naturais que ocorrem no meio do oceano explicados pela ciência

Publicado 23 Ago 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Não é de hoje que fenômenos marítimos admiram as pessoas. A literatura das navegações, por exemplo, está repleta de ondas gigantes, redemoinhos diabólicos, luzes estranhas e névoas fantasmagóricas causadas por forças sobrenaturais.

Mas hoje, muitos desses eventos, para não dizer todos, são amplamente conhecidos e explicados pela ciência. Aqui, listamos alguns deles.

Fenômenos que ocorrem no oceano

Ondas só de espuma branca 

Um pouquinho de espuma branca na onda é mais que normal, mas em excesso, ela está relacionada a fenômenos fenômenos naturais incomuns - e ligados a uma alga que fica no fundo do mar.

Na verdade, a responsável mesmo é uma substância viscosa na parede celular da planta, chamada mucilagem. Ela libera proteínas e carboidratos na água que, quando chegam perto da rebentação, se transformam em espuma por conta do movimento das ondas. A agitação física age como se fosse um liquidificador e leva a espuma até a costa.

Névoa no mar

Este fenômeno, que põe em perigo a navegação, ocorre quando ventos muito quentes tocam a superfície do mar.

Em consequência, o vapor de água que esses ventos transportam em suspensão é condensado em contato com água fria e vira essa fumacinha.

Redemoinhos

Em geral os redemoinhos ocorrem no mar na costa do Japão, Noruega, Estados Unidos e Escócia porque dependem de alguns fatores específicos.

Primeiro, há movimentação circular marítima. Ou seja, o subir e descer das marés pode ocasionar movimentos circulares das águas. Também é necessário que ocorra um choque térmico. Uma porção mais quente de água encontra outras mais frias, e acaba sendo elevada à superfície.

Quando essa água, que já sofreu choque de movimentação e térmico, chega na superfície, ela encontra os ventos circulares típico das regiões. Todo esse conjunto de fatores ocasiona os redemoinhos.

Ondas oceânicas extremas

Também chamadas de "ondas verticais", dependem de uma série de fatores para ocorrer. De acordo com o departamento norte-americano de oceano, ventos muito fortes e fora das condições normais, causados por tufões ou ciclones, por exemplo, elevam a superfície marinha a um cenário extremo em que as ondas firmam uma posição quase vertical.

Por isso é um fenômeno também conhecido como "parede de água". Um artigo da Revista Brasileira de Meteorologia dá conta que uma onda extrema foi registrada no Brasil em 2011. Ela media 6 metros e foi gerada por ventos de um ciclone no oceano Atlântico. 

"Embora não tenha tocado o continente e não haja relato de perdas materiais ou humanas, seu tipo de desenvolvimento se assemelha à do furacão Catarina, ocorrido em março de 2004, especialmente seu deslocamento contrário ao fluxo atmosférico médio", afirma o estudo.

Brilho verde no sol

O Sol emite raios de várias cores, a percepção do tom que temos aqui da Terra depende de sua distorção na atmosfera. Em situações específicas de refração da luz solar na nossa atmosfera, somadas à angulação de visão e condições climáticas limpas, as pessoas podem enxergar um brilho verde no nascer ou pôr do sol.

Trata-se de um efeito ótico facilmente capturado por câmeras fotográficas e mais observado em horizontes desobstruídos e sem poluição, como o horizonte marítimo.

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