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Rim biônico: dispositivo que filtra o sangue poderá substituir hemodiálise (e salvar vidas!)

Publicado 31 Jul 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:12 PM EDT
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Especialistas do departamento de bioengenharia e ciências terapêuticas da Universidade da Califórnia em São Francisco desenvolveram um rim artificial que funciona exatamente como um rim natural. A finalidade do invento é ajudar quem sofre com os efeitos colaterais da hemodiálise e diminuir a demanda nas filas de espera por um transplante.

De acordo com o site oficial do projeto, cerca de dois milhões de pessoas no mundo sofrem com doenças renais em estágio final, no qual o rim adoece e deixa de funcionar. Quem passa por isso precisa que uma máquina filtre e limpe seu sangue para o bom funcionamento do corpo, um processo eficaz, mas invasivo e com efeitos colaterais chamado hemodiálise.

Como funciona o rim artificial?

Como órgãos de doadores são escassos para o transplante, melhor opção para o tratamento, os cientistas da universidade desenvolveram uma pequena maquina que substitui as funções renais. Implantada dentro do corpo, ela tem quase o mesmo tamanho de um rim de verdade e é ligada ao coração do paciente.

O rim artificial é um bio-híbrido: composto por carboneto de silício e células vivas. Uma série de microchips o mantém em funcionamento e capaz de regular a pressão arterial e equilibrar sódio e potássio no organismo.

O rim artificial tem filtros feitos em carboneto de silício, células vivas e é bio-híbrido. O aparelho funciona com uma série de microchips e é movido pelo coração humano para filtrar os resíduos da corrente sanguínea.

O protótipo tem o tamanho aproximado de rim natural saudável e consegue regular a pressão arterial e o equilíbrio entre sódio e potássio no corpo.

Testes em humanos está prestes a acontecer

Desenvolvido desde 2010, o projeto quer testar testar o rim artificial no primeiro humano até 2018. Embora a pesquisa esteja durando quase uma década, só agora esse passo se tornou viável por causa dos resultados satisfatórios nos testes. Para isso, os cientistas captam fundos por doações que qualquer pessoa pode fazer pelo site da universidade.

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