Quem namora uma pessoa carinhosa gasta mais dinheiro sem perceber (há um culpado)
Namorados que vivem trocando carinhos e compartilham comportamentos afetuosos e de grande proximidade talvez devam, além de aproveitar os momentos de prazer ao lado da pessoa amada, também cuidar das finanças.
Isso porque quem namora uma pessoa carinhosa costuma gastar mais dinheiro - mesmo sem perceber. E não estamos falando apenas de compras de presentes e mimos para agradar, mas sim de um fator biológico provocado por um hormônio chamado oxitocina.
“Hormônio do amor” nos faz gastar mais dinheiro
A Oxitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e normalmente liberado quando estamos trocando carícias ou mesmo fazendo sexo com nossos parceiros. Não à toa ela é conhecida popularmente como “ hormônio do amor”.
Estudos indicam que, além da sensação de prazer e felicidade, a oxitocina ainda nos faz abrir a carteira com mais facilidade, ser mais generosos e até aumentar nossas chances de promover caridades com estranhos.
Em uma palestra para o Ted, o neurocientista Paul Zak, da Claremont Graduate University, nos Estados Unidos, revelou resultados de um estudo realizado para descobrir como a oxitocina, que o especialista também apelida de “molécula moral”, afeta decisões envolvendo dinheiro.
De acordo com Zak, foi possível verificar através do experimento com 200 pessoas que a infusão de oxitocina aumenta a generosidade em transferências monetárias unilaterais em 80% e as doações para caridade em 50%.
Ainda segundo o neurocientista, a liberação maior de oxitocina parte do sentimento de empatia. É ele, diz Zak, que nos conecta a outras pessoas e nos transforma em seres mais generosos. A empatia, por fim, nos torna morais.
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