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Há 90% de chance de colisão entre estrelas anãs e a Terra no futuro, diz cientista

Publicado 23 Jun 2017 – 02:28 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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*Imagem meramente ilustrativa

Em pesquisa, o astrônomo Coryn Bailer-Jones, do Max Planck Institute (Alemanha), analisou dados de mais de 50 mil astros com dados da Agência espacial Europeia (ESA) e concluiu que duas estrelas-anãs (Hip 86505 e GL 710,  de tamanho parecido ou menor que o Sol), podem levar o mundo ao fim.

Em seus cálculos, tanto o Hip 86505 quanto o GL 710 têm 90% de chances de atingir a Terra.

A boa notícia é que isso ainda deve demorar muito a acontecer. Segundo as previsões de Bailer-Jones, a estrela Hip 86505 pode demorar 500 mil anos para se aproximar do nosso planeta. Já a GL 710, só colidiria daqui a 1,3 milhão de anos.

Entretanto, como deixa bem claro na pesquisa, a “astrometria pode estar incorreta”.

Por isso, Bailer-Jones trabalha em um estudo para analisar as probabilidades do nosso planeta ser atingido por um cometa a partir da interferência de estrelas.

Cometas em colisão com a Terra

Há chances da colisão acontecer porque a chegada das estrelas-anãs GL 710 e Hip 86505 poderia provocar uma confusão na órbita dos cometas no sistema solar, fazendo com que eles se colidissem com a Terra.

Todas as estrelas do universo estão em constante movimentação, e o que realmente preocupa os cientistas é sua aproximação com o Sol. 

Isso porque há uma região próxima da nossa estrela que é repleta de cometas, chamada Nuvem de Oort.

A chegada das duas estrelas-anãs poderia, portanto, criar uma nova atração gravitacional. Assim, os cometas que circulam constantemente em uma área poderiam seguir novas direções, representando uma ameaça à Terra (e também aos demais planetas do sistema solar).

Bailer-Jones calcula que pelo menos 14 estrelas-anãs seriam atraídas para perto do Sol em um período de milhões de anos.

"Eu acho que podemos prever com segurança que as órbitas do cometa seriam realmente interrompidas pelos encontros mais próximos", disse Bailer-Jones quando publicou a pesquisa, no final de 2014, à revista New Scientist.

Isso significa que, invariavelmente, esses cometas vão acabar colidindo em algum local. 

Fim do mundo: visões e teorias

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