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Como atmosfera em torno de Netuno ajuda a entender a formação dos planetas?

Publicado 25 Mai 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Através de dados reunidos pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, a NASA conseguiu descobrir uma atmosfera primitiva composta quase inteiramente de hidrogênio e hélio em torno de Netuno, mais especificamente no planeta HAT-P-26b, localizado a cerca de 437 anos-luz de distância da Terra.

O HAT-P-26b é classificado por astrônomos como um “Netuno quente”, ou seja, um exoplaneta (planeta fora do nosso Sistema Solar) que é do tamanho de Netuno e que orbita uma estrela quase duas vezes mais velha do que o sol.

A descoberta de uma atmosfera com esta composição influencia a maneira como os cientistas avaliam o nascimento e o desenvolvimento dos sistemas planetários.

Descoberta dá mais pistas sobre formação de planetas

Comparado a Netuno e Urano, planetas em nosso Sistema Solar com aproximadamente a mesma massa, o HAT-P-26b provavelmente foi formado próximo de sua estrela de acolhimento ou no desenvolvimento de seu sistema planetário, ou ambos.

A avaliação dos cientistas é que o processo de formação planetária poderia ser definido da seguinte forma: Netuno e Urano teriam sido bombardeados com detritos gelados ricos em elementos mais pesados, enquanto Júpiter e Saturno, os gigantes gasosos, se formaram em uma parte mais quente, com menos dos detritos gelados.

Astrônomos afirmam que a análise aponta para a existência de uma diversidade muito maior nas atmosferas desses exoplanetas do que se imaginava, o que fornece uma nova visão de como os planetas podem se formar e evoluir de forma diferente do que em nosso Sistema Solar.

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