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Nuvem de gás pode colidir com a Via Láctea - o que vai acontecer com a nossa galáxia?

Publicado 30 Mar 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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Com gás suficiente para criar 2 milhões de estrelas do tamanho do Sol, a nuvem batizada como Smith é cheia de enxofre e está se movendo a 1126,5 km/h no espaço em direção à nossa galáxia. O impacto vai comprimir outras nuvens de gases, causando uma explosão brilhante proveniente da formação de novas estrelas, segundo dados da Nasa.

Colisão da Via Láctea

Mas isso não significa consequências graves para a Via Láctea. A nuvem é minúscula em comparação com a quantidade de astros que compõem a galáxia. Sem contar que a previsão da colisão é para daqui a 30 milhões de anos pela análise da órbita (caminho que ela faz no espaço) da nuvem.

A primeira vez que ela foi observada foi em 1963, pelo astrônomo Gail Smith, no Observatório Astronômico da Holanda. Mas, até então, não se sabia exatamente como ela estava se movimentando pelo espaço. Foi só em meados dos anos 2000 que Jay Lockman e outros astrônomos conseguiram descobrir que ela vai atingir o Braço de Perseu, uma região da nossa galáxia.

A origem da nuvem ainda não é conhecida, mas existem duas teorias: a primeira é que ela já fazia parte da Via Láctea e foi jogada para fora por causa da explosão de supernovas (estrelas na última fase da vida); e a outra é que ela é um objeto extragaláctico, que, na verdade, foi capturado pela Via Láctea.

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