Relógio atômico deve tornar possível (e mais segura) exploração humana do Sistema Solar
A Nasa criou um novo tipo de relógio que vai mandar dados do espaço já processados para a Terra, de uma forma mais simples e rápida. O Deep Space Atomic Clock (DSAC) é mais preciso, mais estável, fica dentro da nave e consegue identificar e transmitir posições diretamente ao planeta.
Onde ele é usado?
O relógio atômico é feito de mercúrio e utiliza frequências de rádio para enviar as informações que capta no espaço. Ele foi criado para suportar longas distâncias com mais eficiência e é cerca de 50 vezes melhor que qualquer outro tipo de relógio do mesmo estilo.
A maior parte dos aparelhos comuns precisam enviar um sinal e receber um sinal de volta para conseguir determinar a localização. Eles medem quanto o sinal leva na viagem de ida e volta, e a partir disso, conseguem calcular a distância.
Já o DSAC é diferente porque possui um sistema próprio de GPS. Criado pelo Laboratório Jet Propulsion, na Califórnia, nos Estados Unidos, ele é menor, mais leve e varia menos de um nanossegundo (bilionésima parte do segundo) em 10 dias.
Para a Nasa, “este é um avanço fundamental para navegar com segurança na futura exploração humana do sistema solar, fornecendo aos astronautas a posição e a velocidade sempre que eles precisarem".
O relógio espacial da Nasa já foi finalizado e acoplado a uma nave espacial, que deve entrar em órbita em 2017 para os testes finais.
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