Molécula de DNA de 1g poderá arquivar 215 milhões de gigabytes de filme, foto e música
Apenas nos últimos dois anos, a humanidade produziu mais dados do que em toda a sua história e, em breve, o armazenamento de todas essas informações será impossível de ser feita em discos rígidos.
A solução, segundo um recente estudo publicado na revista Nature, é arquivar fotos, filmes e até músicas em uma única molécula de DNA.
Pesquisadores da Universidade de Columbia, EUA, descobriram uma nova maneira de codificar dados digitais em DNA para criar o maior esquema de armazenamento de dados já inventado. O sistema poderia guardar 215 petabytes (215 milhões de gigabytes) em um único grama de DNA.
Fotos, filmes e vídeos poderão ser gravados em DNA
O DNA pode ser bastante vantajoso no armazenamento de dados digitais, dizem os cientistas. É ultracompacto e pode durar centenas de milhares de anos se mantido em um ambiente seco e arejado. Ele ainda não se degradará ao longo do tempo, como cassetes e CDs, e não será nunca obsoleto.
Desde 2012 cientistas têm armazenado dados digitais no DNA após a descoberta realizada por geneticistas da Universidade de Harvard, que codificaram um livro de 52 mil palavras em milhares de fragmentos, usando fios das quatro letras do DNA de A, G , T e C para codificar os 0s e 1s do arquivo digitalizado.
Apesar de empolgante, a novidade pode demorar para ser colocada em prática, segundo dos próprios estudiosos. Isso porque, para o experimento, foram gastos US$ 7 mil para sintetizar apenas 2 megabytes de dados e mais US$ 2 mil para a decodificação.
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