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Expedição arqueológica faz descoberta mais importante da história em favela do Egito

Publicado 10 Mar 2017 – 11:15 AM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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*Matéria publicada em 10 de março de 2017

Uma expedição arqueológica alemã realizada no Egito, fez uma das descobertas mais importantes do país para a História: pedaços do templo e da estátua do faraó Ramsés II (que governou o Egito há mais de 3 mil anos), foram encontrados em Matariya, no Cairo, como reportado pelo Ministério das Antiguidades do Egito, na quinta (9).

A região era considerada a casa do Deus do Sol antigamente, e hoje é um bairro pobre da zona oeste da cidade, e está ameaçado por causa das intensas construções inacabadas e sem autorização, além da subida rápida do lençol freático, que ameaça alagar a região.

Importância da descoberta

De acordo com a crença faraônica do povo egípcio, o mundo teria começado nesse local e, por isso, as ruínas foram consideradas tão importantes, como afirmou o ministro Khaled al-Anani, na página do ministério no Facebook. “Ele foi o mais poderoso e célebre governador do Egito (…), o Grande, foi o terceiro governador da 19ª Dinastia, entre os anos de 1279 e 1213 a.C. Seus sucessores o chamavam de “Grande Antepassado”, completou.

Ruínas egípcias: o que já foi encontrado

Os fragmentos estavam mergulhados em águas subterrâneas, no meio da lama. Alguns são feitos de calcário e outros de quartzito, e embora não exista qualquer gravura que pudesse identificar exatamente do que se tratava, sua existência na entrada do tempo de Heliópolis, sugere que pertencia ao rei.

Lamentavelmente, o templo foi destruído na época do império greco-romano, assim como a maioria dos seus obeliscos e outras estátuas. O que sobrou foi transportado para Alexandria e outros lugares da Europa, explica Anani.

Foi achada uma parte do busto do artefato, que possui cerca de 80 cm, a parte inferior da cabeça, e uma parte da coroa e da orelha, que estavam bem preservadas, e permitiram que detalhes da sua construção fossem observados. Acredita-se que ela tinha cerca de 8 metros de altura e que seja parte de uma estátua do próprio Ramsés II.

Mais pesquisas ainda devem ser realizadas para se certificar da identidade dela depois da restauração e da reinstalação dos fragmentos encontrados. Em breve, a equipe de expedição alega que o monumento estará em exposição no Museu Egípcio.

Descobertas arqueológicas

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