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Histórias-Mulher

Nossa história será enterrada em caverna para que impedir que sejamos esquecidos

Publicado 18 Jan 2017 – 06:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Muito do que hoje sabemos sobre a história do mundo foi conhecido através de registros encontrados em livros, manuscritos e “rabiscos” em paredes de cavernas. Mas como nossa própria Era poderia ser revelada por povos do futuro se grande parte do que produzimos nos dias de hoje não passa de dígitos e combinações numéricas que formam dados tecnológicos?

Para preservar nossa história e impedir que sejamos esquecidos no tempo, um grupo de arqueólogos fez uma espécie de retorno a métodos antigos para garantir a preservação de informações também no fundo de uma grande mina de sal.

“Cápsula do tempo” moderna será mantida em cavernas

Batizado de Memória da Humanidade, ou MOM ( Memory of Mankind, em inglês), o projeto consiste em uma colaboração de diversos profissionais de diferentes setores da sociedade, como universidades, jornais, bibliotecas e acadêmicos que possuem um objetivo em comum: montar uma imensa “cápsula do tempo” através de uma versão moderna das tábuas deixadas pelos sumérios.

Todo o conhecimento e dados sobre nossa Era, além de tudo o que o homem já foi capaz de descobrir sobre nossos antepassados, como informações sobre dinossauros, pré-história, ciência, tecnologia, espaço, entre outros, seriam mantidos sob a terra em cavernas localizadas em uma das mais antigas minas de sal do planeta, que fica na região de Salzkammergut, na Áustria.

Atualmente os pesquisadores estão fazem um “backup” resumido sobre conhecimentos e história da humanidade para assim conseguir realizar um armazenamento em placas quadradas de cerâmica extremamente resistentes com inscrições a laser e cobertas por uma camada escura. Cada placa pode abrigar cerca de 5 milhões de caracteres, algo como um livro de 400 páginas.

Sal poderá preservar nossa história

Mas por que deixar informações sobre nossa história justamente em uma mina de sal. Segundo os estudiosos, o mineral tem uma propriedade que ajuda a selar rachaduras, fazendo com que as cavernas sejam à prova d'água. Então, os registros poderiam assim se manter intactos durante milênios, mesmo por períodos de eras do gelo.

O projeto já tem em placas de cerâmica informações variadas sobre a história de países, livros importantes de todo o mundo, fotos de fósseis, descobertas genéticas, patentes de bioengenharia, etc. Até mesmo objetos supostamente mais banais, como máquinas de lavar, telefones e aparelhos de TV serão representados entre os registros para indicar como é a vida nos dias atuais.

Para que os vestígios de nossa civilização sejam encontrados e decifrados, o projeto criou pequenas fichas com inscrições gravadas que funcionariam como mapas de localização dos arquivos. As fichas estão sendo distribuídas para os participantes do trabalho projeto para serem enterradas em locais estratégicos ou passadas para as gerações futuras.

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