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Até o seu código genético influencia na escolha de um novo parceiro; entenda

Publicado 13 Dez 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Você já ouviu dizer que "os opostos se atraem"? Pois é. Parece que o ditado que foi usado por anos e anos como justificativa de casais que, apesar de se amarem, não tinham nada em comum, caiu por terra. 

Estudos científicos estão chegando à conclusão de que a escolha de um parceiro amorso sofre influência direta do nosso DNA. Ou seja, segundo a ciência, são os semelhantes que se atraem. 

Faz sentido, né? Namorar com alguém que goste de fazer as mesmas coisas que você, ir aos mesmo lugares e ouvir as mesmas músicas parece muito mais simples. 

Os semelhantes se atraem

De acordo com o estudo da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, as pessoas tendem a se relacionar com quem tem partes do DNA parecidas, e isso foi comprovado com uma análise realizada com os cromossomos relacionados com a educação.

A pesquisa, publicada no periódico científico Intelligence, foi realizada com diversos casais que tinha graus de escolaridade parecidos. Os resultados foram certeiros: quem tinha pré-disposição a alta escolaridade estava casado com uma pessoa de mesmo perfil.

“Nossas descobertas mostram evidências fortes da aproximação genética relacionada com a educação”, explicou o Dr. David Hugh-Jones, um dos autores do estudo. Ou seja, pessoas mais inteligentes e estudadas casam entre si e vice e versa.

Mais testes foram feitos para descobrir se haviam outros fatores que influenciavam mais a aproximação dos casais, como a localização geográfica, por exemplo.

Entretanto, os resultados apontaram para o mesmo lado: as similaridades entre a genética dos casais eram maiores entre aqueles com educação parecida, mais do que os que tinham a mesma localização.

Descoberta preocupa cientistas

Apesar de interessante, o resultado do estudo preocupou os pesquisadores. As consequências dele interferem socialmente no desenvolvimento evolutivo das próximas gerações à medida que casais de alto grau de escolaridade devem gerar filhos nas mesmas condições, que, provavelmente, vão se casar com pessoas de alto grau de escolaridade e assim, criar uma bolha.

“Isso pode aumentar a desigualdade social, por exemplo, em relação à educação ou à renda”, explicou Hugh. “Quando o crescimento da desigualdade social é, em parte, impulsionado por uma crescente desigualdade biológica, as desigualdades na sociedade podem ser mais difíceis de superar e os efeitos podem acumular-se com cada geração".

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