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O que diz a ciência sobre casos de crianças que se lembram de vidas passadas

Publicado 5 Dez 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Tudo começa com uma espécie de desabafo. Frases como "eu costumava ser outra pessoa", ou "quando eu tinha a sua idade", são exemplos da maneira como crianças que se lembram de vidas passadas introduzem a conversa com os pais, conforme relatam os depoimentos coletados pelo site hypeness.

O que acontece após a morte? Existe uma outra vida em outro plano? Seria realmente possível reencarnar?  Ainda são inúmeros os mistérios e questionamentos sobre o assunto que, mesmo sem respostas exatas, mexe com religiões e crenças bastante pessoais e nunca deixa de atiçar a curiosidade e promover interessantes debates.

Jim Tucker, professor de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade de Virginia, nos EUA é um dos principais nomes por trás de teorias que comprovariam a possibilidade de reencarnação de forma científica. Desde o início dos anos 1960 o estudioso se dedica a analisar casos de crianças que afirmam se lembrar de vidas passadas e conta com apoio da física quântica para tentar explicar o fenômeno.

As pesquisas realizadas pelo cientista apresentam alguns padrões curiosos. Foi descoberto, por exemplo, que 60% das crianças que lembram de vidas passadas são do sexo masculino e que possuem entre 2 e 6 anos de idade.

Entre elas, aproximadamente 70% relataram uma morte violenta ou não natural da vida passada e 20% afirmam ter memórias do tempo entre morte e reencarnação. Do total de crianças que lembram de vidas anteriores, 90% dizem que elas eram do mesmo sexo que são atualmente.

Hipótese científica sobre reencarnação

A teoria do cientista sobre uma explicação a respeito da existência da reencarnação é baseada em quatro aspectos. Em primeiro lugar, segundo Tucker, é que a física quântica mostra que o nível mais básico do universo, eventos envolvendo suas menores partículas, como prótons e elétrons, somente acontecem uma vez que são observados.

O fato sugere que o mundo material se apresenta apenas através da consciência, e não ao contrário - ideia que, aliás, é compartilhada não somente por Tucker, mas também por um grande número de físicos quânticos.

Se a consciência cria o mundo material, então ele pode não ser dependente do mundo que existe e que a consciência pode também surgir, independentemente de um cérebro vivo. Diante da ideia, poderia ser possível concluir que a consciência pode continuar mesmo com o fim do funcionamento do cérebro e, ainda, ser ligada a outra mente, permanecendo viva em outra vida.

O que a ciência já sabe sobre a morte

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