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Genes continuam vivos até dois dias após a morte, diz estudo americano

Publicado 12 Dez 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Cerca de 30 segundos após o coração apresentar sua última batida, o cérebro para de funcionar e o óbito é concretizado. O corpo, porém, não deixa imediatamente de “funcionar”, segundo uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Washington, EUA, que descobriu que alguns genes continuam vivos até dois dias após a morte.

Genes acreditam que o corpo ainda está vivo

O estudo foi feito com ratos e peixes-zebras, mas há grandes indícios que o mesmo fenômeno ocorra com os seres humanos. O trabalho científico descobriu que mais de 500 genes de ambas as espécies apresentaram picos de atividade após a morte dos animais, indicando que, mesmo depois do óbito, existe no corpo quantidade suficiente de energia para manutenção de funções celulares.

Os pesquisadores avaliam que os genes seguem ativos e em funcionamento depois da morte porque “acreditam” que o corpo ainda está vivo e precisa de proteção e cura de alguma lesão que ele tenha sofrido.

A descoberta é importante não somente para precisar o horário de óbito com maior exatidão, como também pode servir como base para futuros estudos e experiências que poderão melhorar o processo de transplante de órgãos.

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