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Ciência comprova que dietas restritivas engordam; e causam prejuízos à saúde

Publicado 4 Nov 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Dieta: só de ler, já dá arrepios, né? Imagine, então, se o assunto for dietas restritivas. Daquelas que nada é permitido. Ninguém merece. Mas a boa notícia é que essa história de ficar sem comer quase nada para emagrecer é, na verdade, um grande equívoco. Qualquer dieta pobre ou restritiva pode acarretar em deficiência de alguns minerais e nutrientes, como vitaminas e carboidratos e proteínas. Além disso, se há uma baixa ingestão calórica, a tendência é que seu corpo pare de consumir calorias para manter seu estoque energético e o funcionamento do metabolismo. Ou seja, um cardápio restritivo faz com que você desista do regime mais rápido e ainda recupere aqueles quilinhos perdidos. Dieta restritiva nunca mais! 

Dieta restritiva engorda

A nutricionista Sophie Deram, autora do livro “O peso das dietas” comprova que os regimes alimentares restritivos promovem, em longo prazo, ganho de peso e prejudicam a saúde de quem se submete a tais procedimentos radicais. “Regimes podem até funcionar no começo, mas cerca de 90% ou 95% das pessoas voltam ao peso inicial, ou até o ultrapassam. O seu cérebro não percebe a perda de peso como um sucesso de beleza; percebe como um grande perigo, e por isso, desenvolve mecanismos de adaptação para proteger você”, explica.

Prejuízos à saúde

1. Risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes
Dietas sem carboidratos, por exemplo, costumam ser adotadas por quem deseja perder quilos com rapidez. Na sua ausência, o corpo utiliza as proteínas como fontes de energia e um pequeno percentual de gordura, o que pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, promove vários efeitos colaterais como mau hálito, tontura, cansaço, fraqueza, prejuízo da memória e, quando muito prolongada, perda de massa magra.

2. Raciocínio lento, fraqueza e mau humor
Para produzir a energia necessária para o dia a dia, o organismo utiliza a reserva de glicose já armazenada no fígado e nos músculos, antes de recorrer à gordura do corpo. Assim, já que o fígado passa a trabalhar mais por sentir falta de glicose, a pessoa pode se sentir fraca, com raciocínio lento e mau humorada por não ter a energia adequada.

3. Constipação, picos de insulina e colesterol no sangue
Muitos alimentos fibrosos e vegetais ajudam no funcionamento do intestino e reduzem a absorção do colesterol e glicose no organismo. Se você não ingere uma quantidade mínima de fibra necessária ou de precursores de vitaminas, e tende a insistir em uma dieta ruim pode causar problemas de pele, capilares, estomacais e até intestinais.

Reeducação alimentar: escolha certa! 

Segundo um estudo realizado em Boston, em um ano, mais de 80% das pessoas que seguem uma dieta muito restritiva ou repetitiva desistem no meio do caminho. O ideal é apostar mesmo na reeducação alimentar. Você demora um tempo maior para emagrecer, mas o resultado é mais seguro e duradouro.

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