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Dieta rica em proteína ou carboidrato? Estudo surpreendente revela qual emagrece mais

Publicado 17 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Aqui vai uma excelente notícia para aqueles que, quando estão de dieta, sofrem com a falta do carboidrato: ma nova pesquisa do Centro Charles Perkins da Universidade de Sydney, na Austrália, sugere que uma  dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas pode ser a mais eficaz para estimular um hormônio com benefícios relacionados à longevidade e combate à obesidade. 

Os resultados mostram uma imagem mais clara do papel desse tal hormônio (que, até então, era pouco conhecido), chamado de “fator de crescimento de fibroblastos 21” ( FGF21), que é secretado pelo fígado em resposta às gorduras na dieta, e foi batizado de 'fonte da juventude’.

Hormônio antienvelhecimento e obesidade

Estudos anteriores já demonstravam que FGF21 desempenha um papel importante na r edução do apetite, moderação do metabolismo e melhoria do sistema imunológico, consequentemente, prolongando a expectativa da vida. Este hormônio também está sendo usado como alvo de pesquisa terapêutica para diabetes, embora pouco se saiba sobre como essa substância é acionada e liberada no corpo.

O que os pesquisadores do Centro Charles Perkins descobriram agora é que as dietas ricas em carboidratos e pobre em proteínas são as mais indicadas para elevar os níveis de FGF21, nos testes feitos em ratos de laboratório. "Apesar da popularidade das dietas altamente proteicas, como a Paleolítica, nossa pesquisa sugere que exatamente o oposto pode ser melhor para as pessoas, conforme envelhecem: uma dieta pobre em proteínas e rica em carboidratos é mais benéfica para a saúde e longevidade", disse a principal autora da pesquisa, Samantha Solon-Biet.

O contexto nutricional em que o hormônio FGF21 é mais elevado depende do equilíbrio entre proteínas e carboidratos. Este equilíbrio também demonstrou ser importante na forma como o hormônio ajuda a mediar a fome de proteína. O estudo revelou que, quando as dietas ricas em carboidratos aumentam os níveis de FGF21, os ratos compensam o excesso com mais queima de energia. Por outro lado, em um estado de pouca produção, o FGF21 promoveu a conservação da energia.

Ainda de acordo com pesquisadores, o FGF21 se mostrou presente no corpo em níveis elevados em condições muito paradoxais: quando se tem fome e se está obeso, em casos tanto de resistência e sensibilidade à insulina tanto quando há uma alta ou quanto baixa ingestão de alimentos. Descobrir mais sobre como FGF21 é liberado abre o caminho para intervenções nutricionais para problemas crônicos de saúde, incluindo a diabetes e obesidade.

Entenda um pouco sobre gordura

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