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7 hábitos que te fazem engordar e você nem imaginava, segundo a Ciência

Publicado 10 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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A mesa farta nem de longe é a única culpada de você estar engordando. Justiça seja feita: alguns hábitos tão comuns na nossa sociedade também influenciam no ganho de peso de milhares de pessoas.

Separamos 7 estudos científicos que mostram que a comida não está sozinha nesta ingrata tarefa de te fazer ganhar uns quilinhos. Veja mais a seguir.

Hábitos que causam obesidade

Não ter uma refeição familiar

A vida corrida, familiares cada vez mais isolados e, ah, uma certa preguiça de ouvir debate político na mesa da cozinha. Tudo é motivo para você evitar o famoso almoço de domingo com a família, mas, saiba que, segundo um estudo das Universidades de Minnesota e Columbia, ele é uma ferramenta poderosa no controle da obesidade.

A pesquisa publicada no The Journal of Pediatrics revelou que comer pelo menos uma vez ao dia ao lado dos parentes diminui os riscos de um adolescente se tornar um adulto obeso. O mínimo sugerido pelos pesquisadores é de uma ou duas refeições por semana. 

“As refeições em família podem ser uma proteção contra a obesidade ou excesso de peso, porque elas fornecem conexões emocionais entre os membros da família. Além disso, é provável que a comida seja saudável e os adolescentes ficam dispostos a imitar os hábitos saudáveis dos familiares”, concluíram os cientistas.

Ter amigos e irmãos obesos 

Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, divulgada na American Journal of Preventive Medicine relacionou a obesidade de irmãos mais velhos ao quadro de obesidade dos menores. A análise também considerou que os irmãos do mesmo sexo têm mais chances de serem gordinhos juntos.

Já um estudo da Universidade de Birmingham concluiu que, na verdade, “você é o que seus amigos comem”. Os pesquisadores mostraram aos voluntários alguns cartazes que diziam que comida saudável é o maior sucesso entre os jovens. Resultado: como em um efeito-espelho, eles passaram a comer os pepinos e as uvas que estavam na frente deles e ignoraram os alimentos gordurosos. 

Portanto, o que você possivelmente já imaginava, foi comprovado: seus amigos influenciam muito na sua dieta. Porque, sim, fazemos parte daquele tipo de pessoas que sempre combinam de sair para comer e beber com os mais chegados. 

Se seu avô foi obeso

Já dá para ler esse parágrafo com um certo ar de “então, a culpa não é minha!”. Pesquisadores do Instituto Victor Chang e do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, ambos na Austrália, fizeram um estudo com camundongos e concluíram que “caso o macho esteja obeso na hora da concepção, as chances de que seus descendentes tenham doenças metabólicas aumenta significativamente”. 

A conclusão, segundo os cientistas, se aplica aos humanos: a nutrição que seu avô teve durante a vida inteira pode influenciar diretamente na forma como seu metabolismo funciona, inclusive na absorção de nutrientes. 

Ir a restaurantes que tocam música clássica 

Não que você precise parar de ir naquele restaurante fino que toca música clássica como trilha sonora. Mas, fatos são fatos: uma pesquisa das universidades do Leicester e Surrey Roehampton comprovou que há um maior consumo de alimentos e café nos bares onde há música clássica de fundo do que quando se ouve pop, rock, ou quando não há música tocando.

Comer de tudo um pouco 

Ok, você realmente quer emagrecer e está disposta a isso. Mas, qual é a melhor forma de alcançar seu objetivo: comer de tudo um pouco ou comer guloseimas de vez em quando? 

Segundo estudo da Universidade de Texas, a segunda opção é melhor. Os pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de 7 mil pessoas, avaliando a variedade de alimentos por semana e as calorias em cada comida.

Quem comeu vários tipos de alimentos teve um aumento de 120% no tamanho da cintura e eram mais propensos a ganhar peso do que aqueles que comiam de maneira mais restrita, mesmo que não fossem muito saudáveis.

Dormir pouco

Durma (ou não) com essa: cinco dias dormindo pouco (menos do que cinco horas por noite), pode ser o suficiente para fazer com que uma pessoa engorde cerca de um quilo, concluiu um estudo da Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos.

Quando as pessoas têm o sono restrito, elas se alimentam mais em horários cada vez mais tardios – e, nestas horas, o organismo não está preparado para receber e digerir comida.

Comer rápido demais

Essa sua mãe já deve ter te falado: comer rápido, sem prestar atenção na mastigação, pode atrapalhar seu cérebro – que não entende que você já está satisfeito. Um estudo científico publicado em 2013 no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism reforçou a teoria ao revelar que comer em um ritmo moderado libera hormônios que avisam seu cérebro que você não precisa de mais comida.

Alimentação e saúde

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