
Um estudo norte-americano examinou a relação que existe entre a vitimização através do bullying na infância e sua ameaça psicológica e constatou que as consequências emocionais do bullying na escola são ainda piores do que se imaginava. Já cursando a faculdade, 482 estudantes participaram de uma amostra e respoderam às perguntas. Veja abaixo.
Entenda os resultados
A média de idade dos participantes no estudo é de 19 anos, e a amostra incluiu 65% de mulheres. Por sua raça ou etnia (importante para entender a consequência da segregação).
Os participantes responderam a um questionário com o objetivo de levantar parâmetros de medida para avaliação de que tipo de experiências de vitimização e bullying sofreram na infância, e quais os níveis de influência psicológica atuais.
Os resultados colhidos foram impressionantes e indicaram que o trauma adquirido como consequência do bullying em crianças contribui para aumentar significativamente as chances de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, muito mais do que outras experiências de vitimização sofridas ainda infância, como abuso sexual e até agressão física!
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Trauma maior que todos
Dos estudantes que sofriam de depressão, por exemplo, 19% relataram terem passado por algum bullying, enquanto só 0,2% afirmaram ter sofrido violência doméstica e 0,8% violência sexual por adultos.
No caso dos que sofriam ansiedade, a proporção se manteve: 12% diziam ter sofrido provocações na infância, 0,2% passaram por violência doméstica e 0,5% por abuso sexual. E, como pôde ser visto, essa tendência de desequilíbrio psicológico acaba perseguindo a pessoa por muito tempo, pelo menos, até a faculdade.
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