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O que é preciso para ser inteligente como Einstein? Neurocientistas desvendam mistério

Publicado 15 Set 2016 – 10:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Por décadas muitos cientistas se intrigaram com uma pergunta: será que o tamanho de nossos cérebros interfere em nossa inteligência? Como Albert Einstein era considerado mais inteligente que a maioria tendo o cérebro um pouco menor que a média do ser humano?

Tamanho do cérebro

Um dos principais motivos tem a ver com o tanto de energia que gastamos com o nosso cérebro. Isso não tem nada a ver com tamanho; segundo o neurocientista Edward Bullmore, da Universidade de Cambridge, nossos cérebros evoluíram para “minimizar essa energia, não tornar o ser humano mais inteligente possível”.

O nosso cérebro pesa, em média, 1,2kg e compõe cerca de 2% de nosso peso corporal. Pode parecer pouca coisa, mas só o cérebro exige cerca de 20% de nossas energias.

Análise do cérebro de Einstein

Por volta de 2012, cientistas da Universidade da Flórida analisaram o cérebro do famoso físico a partir de 14 fotografias e observaram diferenças na região pré-frontal do córtex, que processa os neurônios e é responsável por atividades como domínio da linguagem e pensamento abstrato.

Segundo os neurocientistas, o córtex de Einstein “pode ter contribuído para algumas de suas notáveis habilidades cognitivas”, como suas teorias visuais-espaciais e seu rápido raciocínio matemático.

Córtex ajuda a nos tornar inteligentes

Neurocientistas das universidades americanas de Washington, Colorado e Yale e da eslovena Liubliana associaram o córtex pré-frontal à nossa inteligência. Segundo esses pesquisadores, a região corresponde por até 10% de nosso desempenho intelectual.

“A inteligência depende de dois fatores: ter um córtex pré-frontal que faça bem o seu trabalho e fazer com que ele se comunique bem com o resto do cérebro”, disse Todd Braver, coautor do estudo.

Segundo Bullmore, o córtex também pode ajudar a melhorar nossa cognição. “Indivíduos com redes neurais eficientes têm QI mais alto”, disse.

Einstein não chegou a fazer um teste desses antes de morrer, em 1955, mas especialistas sugerem que, se tivesse feito, seu QI provavelmente chegaria a 160, maior que 99,9% das demais pessoas.

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