Engatar aquela paixão cheia de fogo e ansiedade em algo mais duradouro envolve profundas mudanças na atividade cerebral.
Com o aperfeiçoamento cada vez maior de tecnologias capazes de medir e analisar as atividades do cérebro, a neurociência vem fazendo descobertas muito interessantes a respeito dos relacionamentos.
Por exemplo, como a sensação maravilhosa que chamamos de AMOR é representada nas atividades do cérebro? Sabemos que o amor muitas vezes chega depois da fase da PAIXÃO, e os cientistas identificaram exatamente essas diferenças nas atividades cerebrais.
Na fase da paixão, uma região do cérebro conhecida como Área Tegmental Ventral, intimamente ligada ao sentimento de prazer, motivação e recompensa. Esta área ajuda a ativar a produção de dopamina, um neurotransmissor fundamental para a estimulação do sistema nervoso central.

Já pacientes que estão em RELACIONAMENTOS LONGOS e felizes apresentam maior atividade cerebral na região da Ínsula e do Giro do Sínculo Anterior, relacionadas ao apego, ao aprendizado e à ligação emocional!
As amígdalas cerebrais, responsáveis por sensações como medo, raiva e ansiedade, também ficam mais ativas na fase da paixão e mais “tranquilas “ em relacionamentos duradouros. Como se vê, apaixonar-se é mesmo intenso, enquanto amar é sereno.