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3 tipos de melasma e o que fazer em cada um dos casos?

Publicado 29 Mar 2017 – 06:30 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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O melasma é uma dermatose caracterizada pela apresentação de manchas escuras ou acastanhadas na pele, geralmente, do rosto. O quadro afeta principalmente mulheres em idade fértil com peles mais morenas, por estar diretamente ligada à produção de melanina causada à ação estrogênica da oscilação hormonal natural, e de algumas substâncias como medicamentos e anticoncepcionais.

Melasma: tipos de mancha na pele

As manchas podem aparecer principalmente localizadas em áreas do rosto como a região central, buço e mandíbulas. "Afeta frequentemente mulheres grávidas, pessoas com propensão genética ou que usam anticoncepcionais à base de estrógeno", explica a especialista em estética e cosmetologia, Isabel Piatti.

De acordo com ela, o melasma pode ser classificado em:

1. Melasma epidérmico
O melasma é epidérmico quando o depósito de melanina ocorre nas camadas basais e suprabasais da epiderme e, ocasionalmente, entre as células da camada córnea. Ou seja, ele é mais superficial.

2. Melasma dérmico
Esse tipo de melasma, considerado dérmico é quando as manchas de melanina atingem a derme superficial e profunda.

3. Melasma misto
Nesse caso, do melasma misto, ocorre quando os dois tipos de depósito de melanina - epidérmico e dérmico - coexistem no mesmo tecido.

Quanto mais profundo o pigmento, mais difícil de se obter um bom resultado no tratamento. Para diferenciar o tipo de melasma e sua localização nas camadas da pele - o que vai determinar prognóstico e tratamento - um exame com um tipo especial de iluminação, chamada lâmpada de "wood" pode ser utilizado.

A lâmpada de Wood é uma luz ultra-violeta muito absorvida pela melanina que ajuda a identificar o local do pigmento. A luz ultra-violeta é totalmente absorvida pela melanina superficial, tornando o melasma epidérmico mais evidente do que a olho nu. No melasma dérmico devido a pouca absorção do pigmento, o melasma torna-se menos aparente e no misto há áreas mais aparentes e menos aparentes.

Tratamentos para melasma

O tratamento consiste primeiramente no uso de protetores solares de amplo espectro, que devem ser utilizados  de maneira correta, sob orientação do médico. No caso do melasma epidérmico, é possível tratar as manchas com agentes tópicos, como o ácido kójico, ácido láctico, hidroquinona, ácido retinóico, e formulações combinadas, além de peelings químicos, associados à proteção solar.

Quando o melasma é considerado dérmico, mais profundo, a mancha normalmente não responde satisfatoriamente ao tratamento tópico. Nesse caso, peelings químicos podem ser realizados, e mais atualmente até o laser fracionado de Erbium ou de CO2, vêm sendo utilizados com resultados interessantes.

Entre as medicações tópicas mais utilizadas, a hidroquinona é importante, sozinha ou associada a outros agentes. "Atualmente, os tratamentos de melasma levam em consideração o gerenciamento e controle da mancha. Além da radiação, pessoas com melasma devem estar atentas, também, à luz visível, aquela emitida por lâmpadas, pela tela do computador, TV, tablet e celular e também pelo sol, e que pode piorar as manchas", completa a especialista.

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