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Tem um tipo de espinha que você vai se arrepender muito de cutucar: saiba o porquê

Publicado 9 Dez 2016 – 06:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Muito mais desaconselhável que espremer uma espinha que ainda não está pronta é cutucar uma espinha que não deve virar uma erupção. Estamos falando das espinhas internas que, além de ficarem presas por baixo da pele, são consideradas mais doloridas. Por isso, por serem mais complexas e demorarem mais tempo para serem eliminadas pelo corpo, você não pode de forma alguma lesionar a inflamação antes da hora.

Risco de mexer na espinha interna

Geralmente, qualquer tipo de espinha ocorre por uma oclusão, um fechamento do ducto pilo-sebáceo – ou seja, há uma obstrução do "caminho" por onde saem o pelo e o sebo do corpo. Quando há essa oclusão desse orifício, o sebo fica retido ali dentro da pele o que acaba criando um encistamento, isto é, a formação de um cisto,

A diferença da espinha interna para a espinha normal é que a primeira, pelo menos no começo, não erupciona. O sebo obstrui totalmente a passagem para a pele e o cisto que se forma por conta da retenção do sebo na pele acaba sendo colonizado por uma bactéria, chamada propionibacterium acnes, que é a responsável pela inflamação.

Às vezes, o cisto é reabsorvido naturalmente pela pele e some em poucos dias. Mas quando há muita injúria no local, pode haver um endurecimento deste cisto, que não sai pelo ducto e nem é reabsorvido. O cisto forma uma fibrose, como se fosse uma bolinha endurecida e sua remoção é somente cirúrgica.

Por isso, a recomendação é não mexer, não apertar ou furar. De jeito nenhum. Isso só pode piorar a inflamação, o inchaço e o aspecto da espinha. Em caso de processos inflamatórios muito intensos, são receitados até antibióticos ou ácidos salicílico e retinoico para realmente secar a espinha interna.

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