Tratamentos para engravidar
Quando o tão sonhado bebê parece não querer vir naturalmente, a ciência apresenta alternativas que podem ser a solução. Os tratamentos para engravidar são indicados para casais que tentam ter um filho há mais de um ano e não conseguem.
Leia também:
Os exames ante-natais identificam doenças como HIV, hepatites B e C, sífilis e rubéola e devem ser o primeiro passo de quem quer engravidar. A suplementação com ácido fólico também é indicada sem restrições para evitar riscos de má-formação fetal.
Muitos casos de infertilidade conjugal podem ser resolvidos com métodos simples, basta que o casal procure uma clínica de reprodução assistida para fazer o diagnóstico correto. Confira abaixo as possibilidades.
Coito programado (indução de ovulação)
Este tratamento é o mais simples de todos e indicado para mulheres que tenham problemas de ovulação. Na primeira etapa, a mulher toma medicamentos para induzir a ovulação e estimular o crescimento dos folículos ovarianos, que é controlado por exames de ultrassom. Quando os folículos atingem o tamanho adequado, as relações sexuais são programadas. As chances de sucesso deste tratamento são de 15% por ciclo, igualando os casais inférteis aos férteis.
Inseminação intrauterina
A inseminação intrauterina é indicada para casais em que o fator da infertilidade não é conhecido ou em que o homem apresenta alterações na qualidade ou quantidade do sêmen. O sêmen é coletado e processado e apenas os espermatozoides com boa mobilidade são selecionados. No período da ovulação, estes espermatozoides são injetados no útero da mulher através de um cateter delicado. As chances de sucesso ficam entre 15% e 20% por ciclo.
Fertilização in vitro (FIV)
A FIV é indicada para problemas graves de infertilidade, como alterações tubárias, endometriose, baixa qualidade dos óvulos e alteração importante no sêmen. Esta técnica de alta complexidade se divide em quatro etapas. Primeiro, estimula-se a ovulação através de indução, como no coito programado. Depois, os óvulos são aspirados por uma agulha introduzida no canal vaginal (o processo é feito com anestesia local e sedação). Os espermatozoides do homem são recolhidos e utilizados para fertilizar o óvulo em laboratório. Se a tentativa for bem-sucedida, o embrião é transferido para o útero. As chances de gravidez neste tratamento ficam em torno de 40% e há grande possibilidade de gestações gemelares.
Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico é indicado em casos de miomas, pólipos, má-formação uterina e alterações tubárias corrigíveis. O procedimento realizado é, geralmente, minimamente invasivo, como a laparoscopia e a histeroscopia. Do lado masculino, é possível tratar cirurgicamente a varicocele ou reverter a vasectomia.