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Mini-FIV: tratamento de fertilização mais barato

Publicado 30 Jun 2016 – 05:42 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O alto custo da fertilização in vitro (FIV) muitas vezes é um empecilho para casais que não conseguem engravidar naturalmente. O valor de um tratamento varia entre R$ 15 mil e R$ 30 mil. Para quem não pode pagar, há a opção de clínicas públicas, mas apenas quatro em todo o país oferecem esse tratamento, o que gera muitas filas e grandes frustrações. A boa notícia é o surgimento de uma nova técnica de fertilização que funciona de forma semelhante tem um preço aproximadamente 50% mais baixo. É a chamada mini-FIV.

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Thinkstock

A principal diferença é que o método mais barato utiliza uma quantidade menor de medicação - pílulas e injeções - para estimular a ovulação, já que aproveita o ciclo menstrual da mulher. Além disso, já foi comprovado que os primeiros óvulos produzidos após a estimulação é que apresentam qualidade maior e podem ser usados na fertilização, de forma que não há necessidade de produzir grandes quantidades de óvulos. Sendo assim, a mini-FIV não provoca tantos desconfortos, como inchaço e retenção de líquido, e o procedimento gera menos riscos.

Como escolher o melhor tratamento para engravidar

Antes de optarem por qualquer tipo de tratamento, as mulheres que estão tentando engravidar devem procurar um médico, que saberá indicar o melhor método para cada caso. E o preço não deve ser o único nem o principal critério na hora de optar. A decisão entre a mini-FIV ou a tradicional deve levar em conta critérios como a quantidade de óvulos em cada ciclo e a idade da mulher. Quem tem baixa reserva ovariana, possivelmente terá a mesma quantidade de bons óvulos tanto com a estimulação tradicional quanto com a mínima.

O que é a mini-FIV

A mini-FIV foi desenvolvida por um médico japonês, Osmau Kato, do Kato Ladies Clinic, em Tóquio. Depois de ser introduzida nos Estados Unidos, passou por algumas modificações feitas pelo professor Shermam Sliber, do St. Luke Hospital. Os resultados apresentados até o momento são similares aos da FIV convencional. Ainda pouco divulgada no Brasil, a técnica já está sendo feita em algumas clínicas particulares.

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