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Risco de eclâmpsia pode ser diagnosticado previamente

Publicado 30 Jun 2016 – 05:42 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Um dos problemas mais comuns durante a gravidez é a pré-eclampsia, que atinge entre 5% e 10% das gestantes e é a principal  causa de morte materna no Brasil. Entre os principais sintomas estão a hipertensão arterial, inchaço, aumento excessivo de peso e perda de proteína pela urina. Se não tratados, eles podem evoluir para um problema ainda mais grave, a eclâmpsia, que pode gerar convulsões, sangramento vaginal e levar até mesmo ao coma.

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A boa notícia para as gestantes é que um novo exame, chamado PLGF (Placental Grown Factor, ou, em português, Fator de Crescimento Placentário), que verifica os níveis de uma proteína de mesmo nome. De acordo com um estudo realizado com 625 mulheres na Inglaterra, 61% das que desenvolveram pré-eclâmpsia tinham apresentado um nível baixo de PIGF. O exame já está disponível no Brasil e deve ser acrescentado à rotina de exames do pré-natal.

Medir a pressão com frequência é fundamental para evitar a eclâmpsia

Como funciona o PLGF

É um teste simples e pode ser feito a partir da 9ª semana de gravidez. Ele analisa as características gerais, bioquímicas e biofísicas da mãe e identifica os possíveis riscos do desenvolvimento de uma pré-eclâmpsia precoce, com 96% de precisão nos resultados, e de pré-eclâmpsia tardia, com 54%.

O diagnóstico da doença é importante para que possa ser feita a prevenção, através de acompanhamento médico criterioso durante toda a gestação. Algumas medidas também são importantes, como repouso, alimentação equilibrada com pouco sal, e medir a pressão com frequência. Nos casos mais graves, quando a paciente já desenvolveu um quadro de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, os medicamentos podem ser indicados ou até mesmo a antecipação do parto.

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