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Parto prematuro ocorre antes de 37 semanas de gestação

Publicado 30 Jun 2016 – 05:44 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Diversas podem ser as causas do parto prematuro, como a pressão alta durante a gestação. Em alguns casos, a gestante pode apresentar certos sintomas de trabalho de parto, como a presença das  contrações uterinas e da  dilatação do colo do útero.

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No Brasil, 11,7% dos partos são prematuros, segundo pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, realizada em 2010, com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Ministério da Saúde. O país está em décimo lugar no mundo, mesmo patamar de países de baixa renda, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).\r

Causas do parto prematuro

De acordo com o ginecologista e obstetra Vander Guimarães Silva, da Faculdade de Medicina de Petrópolis, entre as principais causas do nascimento de bebês prematuros estão a amniorrexe (quando há o "rompimento da bolsa" antes do momento esperado), a gravidez gemelar, alterações do líquido amniótico, crescimento insuficiente do bebê intraútero, anomalias fetais, incapacidade de o colo uterino segurar a gravidez até o final, malformações e tumores uterinos, infecções maternas, principalmente a infecção urinária e as infecções genitais, uso de drogas pela mãe,  hemorragias durante a gestação, hipertensão e outras doenças que podem acometer a gestante.

Ele explica que o estudo do tamanho do colo uterino e a pesquisa de certas substâncias nas secreções vaginais têm sido apontados como exames complementares capazes de prever o parto prematuro. Porém, a sensibilidade de ambos ainda é considerada muito baixa.

idade da gestante também pode influenciar. "Sabe-se que as mulheres com idade acima de 35 anos apresentam um maior risco, assim como as mães adolescentes, principalmente em decorrência da imaturidade do seu organismo", afirma. A pesquisa mostrou que, em gestantes abaixo de 15 anos, o parto prematuro ocorreu em 10,8% dos casos, contra 6,7% entre grávidas na faixa dos 20 aos 34 anos. Outros fatores, como história de parto prematuro anterior, a raça, o baixo nível socioeconômico, a desnutrição, o baixo peso, as doenças periodontais e o cuidado pré-natal insuficiente ou inadequado também influenciam.

É possível evitar o parto prematuro?

A melhor maneira de se  evitar  o  parto  prematuro, segundo o médico, é prevenir a ocorrência das situações que possam deflagrá-lo. "Se isso não for possível, existem medicações que podem ser oferecidas à mãe com o objetivo de diminuir ou abolir as contrações, prolongando o tempo de permanência do bebê no útero", diz.

Se mesmo com o uso das  medicações não for possível evitar a evolução para um parto prematuro, a família deverá procurar uma maternidade de risco que conte com suporte adequado para bebês que nascem antes do tempo. "É imprescindível que este hospital conte com uma unidade de UTI neonatal. E tanto o obstetra quanto o pediatra devem ter a formação necessária para conduzir este tipo de situação", afirma. Mas nem todos os bebês que nascem prematuros necessitam de mais tempo de internação. "As condições da criança ao nascimento e a maneira como ela reage nas primeiras horas de vida é que dirão se ela precisará ficar internada por um tempo maior que o esperado".

São considerados prematuros os bebês que nascem antes da mulher completar  37  semanas de gestação. Quanto mais prematura for a criança, maiores são as chances de complicações.

Acompanhe o que acontece com o corpo da mãe e do feto semana a semana de gravidez.

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