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Diminuição do líquido amniótico: causas e tratamento

Publicado 30 Jun 2016 – 05:40 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O líquido amniótico é vital para o  desenvolvimento do feto ao longo da gestação, permitindo o crescimento simétrico, agindo como uma barreira contra infecções, protegendo de traumatismos, ajudando no controle da temperatura corporal e permitindo a movimentação fetal, o que também contribui para o desenvolvimento muscular.

De acordo com o obstetra Carlos Alberto Barbosa, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ), o  volume de líquido amniótico varia ao longo da gestação, chegando ao seu máximo por volta da 38ª semana, quando está em torno de 1.000 ml. Mas algumas mulheres podem sofrer com a redução desse volume, o que gera um problema chamado  oligodramnia ou oligoâmnio

Causas do oligoâmnio

redução do líquido amniótico pode estar relacionada a fatores maternos, fetais ou placentários. "Entre os fatores maternos estão hipertensão, doenças vasculares, diabetes de longa data, entre outros. Os fatores fetais estão relacionados a problemas renais, gemelaridade e crescimento fetal restrito. Já o fator placentário tem como principal responsável a rotura de membranas, que corresponde a 50% dos casos de oligodramnia", explica o médico.

Sintomas da perda de líquido amniótico

Dores na movimentação fetal podem ser um sinal de que há essa alteração, mas a melhor forma de  diagnosticar o oligoâmnio é através de ultrassonografia ou avaliação da altura de fundo uterino.

O médico explica que não há, até o momento, um tratamento que seja cientificamente comprovado para casos de oligodramnia. A conduta médica irá depender da causa. "Somente em casos de origem materna os medicamentos podem ser utilizados, além de medidas como hidratação oral ou venosa. Se a causa for a rotura de membranas as atividades sexuais são contraindicadas", diz.

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