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Hora do parto: ginecologista esclarece as dúvidas mais comuns

Publicado 30 Jun 2016 – 05:40 PM EDT | Atualizado 3 Abr 2018 – 09:17 AM EDT
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À medida que a hora de dar à luz se aproxima, é comum que muitas mães, em especial as de primeira viagem, tenham dúvidas sobre esse momento tão importante e decisivo. Pensando nisso, o ginecologista Dr. Renato de Oliveira, líder  área de reprodução humana da Criogênesis esclarece os questionamentos mais comuns sobre o parto.

Como saber se estou em trabalho de parto?

"Os sinais variam de mulher para mulher e podem começar com dores na região lombar que são irradiadas para o abdômen e endurecem a bexiga por mais ou menos 30 segundos. A repetição desse quadro a cada dez minutos é característica da contração", explica o médico. Além disso, algumas mulheres podem apresentar também pequenos sangramentos vaginais ou terem a bolsa amniótica rompida, o que se caracteriza pelo vazamento de um líquido transparente. "Outro sinal, que só o médico conseguirá ver, é a dilatação do colo uterino", completa.

Quais exames devo fazer antes do parto?

Além dos exames comuns do pré-natal, o ginecologista ressalta o exame de cultura de secreção vaginal para detectar a presença, ou não, da bactéria Streptococo do grupo B, que pode contaminar o bebê na hora do parto normal.

Gêmeos podem nascer de parto normal?

O ginecologista explica que a avaliação do parto normal está relacionada à posição dos bebês na barriga. "Reposicionar os bebês não é uma prática recomendada e oferece maior risco de complicações, por isso há uma tendência a indicar cesarianas em partos de gêmeos", afirma.

A lua influencia no parto?

Segundo o médio, não existe comprovação científica desse fato. "Existe uma especulação de que o líquido amniótico pode empurrar o bebê, em um processo físico semelhante à influência da lua na elevação das marés", comenta.


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É melhor se depilar ou não antes do parto?

"Os pelos pubianos oferecem maior proteção e removê-los pode, inclusive, aumentar o risco de infecções. Por isso, a tricotomia (corte dos pelos pubianos) não é utilizada como procedimento de rotina antes do parto", alerta.

Indução do parto: em que casos deve ser feita?

A indução pode ser recomendada em casos de complicação obstétrica, como hipertensão e diabetes, ou ainda quando a gestação ultrapassa as 40 semanas. "Nesse procedimento, o médico dispõe de técnicas como aplicação de medicamentos ou de dilatação com balões mecânicos", explica Dr. Renato.

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