“Amigos do Pedrinho”: entenda a campanha para ajudar bebê que precisa de transplante
A história do menino Pedrinho, diagnosticado com a rara Síndrome do Intestino Curto, ficou nacionalmente conhecida desde que seus pais, Roger e Aline, começaram uma campanha nas redes sociais para tentar arrecadar dinheiro para seu transplante de intestino delgado, que precisa ser feito fora do Brasil.
O valor do procedimento, que só acontece nos Estados Unidos, fica entre US$ 800 mil e 1 milhão. Parte desse dinheiro precisa ser adiantado para que ele possa entrar na fila de transplante. Além disso, existem ainda os custos para que a família se mantenha no país durante oito meses, tempo necessário para que o tratamento seja concluído.
A história de Pedrinho
Pedrinho nasceu em agosto de 2013, em São Paulo e, desde o quarto dia de vida, se alimenta através de um cateter que vai até o coração e uma sonda que leva o leite até seu estômago. Ele já enfrentou duas cirurgias e chegou a receber mais de 16 picadas em um único dia para conseguir o acesso para receber a nutrição.
Sua história ganhou notoriedade quando alguns famosos tomaram conhecimento do caso e começaram a divulgá-lo em suas páginas. Angélica, Ivete Sangalo e Adriane Galisteu são algumas que estão sempre buscando ajuda para o pequeno.
O que é a Síndrome do Intestino Curto
Segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia, a Síndrome do intestino curto é um grupo de problemas que afeta pessoas que tiveram o intestino delgado ressecado em metade ou mais.
Os principais sintomas são cólicas, azia e distenção abdominal. A maioria das pessoas ficam desnutridas, já que a área de intestino não afetada é ineficaz para absorver os nutrientes da alimentação. Essa desnutrição pode colocar a vida em risco.
Cirurgia de Pedrinho
A boa notícia é Pedrinho finalmente conseguiu ajuda suficiente para ir para os Estados Unidos com sua família graças ao médico Roberto Christiano, que também é piloto executivo na Global Aviation, empresa de transporte aeromédico.
Ele disponibilizou uma aeronave e o piloto, além de dois médicos e uma enfermeira para acompanhar o caso. “Compartilhei com meus amigos e minha empresa e agora o Pedrinho tem mais gente na turma”, conta.
Para conhecer mais sobre a campanha e colaborar, acesse o site http://www.
*Matéria publicada em outubro de 2014.