null: nullpx
animais-Mulher

Animais podem ajudar no tratamento de doenças?

Publicado 30 Jun 2016 – 05:41 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
Compartilhar

A relação com os animais é eficaz para aumentar a autoestima e a sociabilidade de indivíduos com distúrbios de comportamento, além de melhorar a vida de pessoas com doenças como depressão, paralisia cerebral, câncer, autismo, Alzheimer, síndrome do pânico e Parkinson.

Quem explica é o médico Rogério Pecchini, chefe do departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. "Comprovações cientificas mostram que a  terapia com bichos pode ser positiva em alguns tipos de doenças. A melhora do paciente com a presença deles está relacionada a uma série de fatores como: alteração de ambiente, desenvolvimento do carinho e mudança nas relações interpessoais", afirma.

Atividades com animais para crianças

Há dois tipos de  atividades com animais: a que é realizada regularmente, chamada de TAA (Terapia Assistida por Animal), e a esporádica, que recebe o nome de AAA (Atividade Assistida por Animais). Em ambas cães, gatos, aves e cavalos podem ser aliados nos trabalhos de psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos. 

O médico explica que  crianças com algum tipo de doença apresentam resultados no humor e no bem-estar quando têm contato com cachorros. "Isso também ajuda a aumentar a recepção ao tratamento, algo que pode ser visto claramente. Quando os animais chegam ao ambiente em que os pacientes estão, há uma alegria enorme por parte dos pequenos que estão hospitalizados", diz.

Outro animal que pode ajudar na reabilitação são os cavalos. "A equoterapia, em que são utilizados cavalos, melhora a parte motora e a sociabilidade de crianças com Síndrome de Down".


Benefícios do contato com animais

Segundo o médico, não é somente na questão da saúde que o animal pode atuar. Os bichinhos têm um papel importante em relação ao desenvolvimento do afeto. "Aquelas que são criadas com animais apresentam maior relação afetiva com as outras pessoas. Já as crianças um pouco mais velhas podem criar também um senso de responsabilidade. Não há nada comprovado sobre isso, mas observamos muitos casos", finaliza.

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse