Crescimento dos bebês: crise dos oito meses

No primeiro trimestre, o bebê passou a reconhecer o mundo ao seu redor e ficou assustado e feliz com isso. Quando os dentinhos começaram a crescer no sexto mês de vida, ele se tornou irritadiço e mal humorado. Ao chegar aos oito meses, o bebê passa por uma das fases mais complicadas do seu desenvolvimento, e também uma das mais importantes.

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Crise da angústia ou separação

Conhecida como crise da angústia ou separação, ela costuma aparecer entre o oitavo e o nono mês. No primeiro trimestre o bebê percebe que a mãe não faz parte dele, mas é apenas no terceiro trimestre que ele desenvolve a ideia de ” e se ela me abandonar?”.

Todas as noites quando que a mãe sai do quarto do bebê e fecha a porta, ele acredita que ela não vai voltar mais. Essa insegurança desesperadora leva a criança a acordar diversas vezes durante a noite chorando incessantemente e chamando pela mãe (sempre a mãe, afinal ela é sua “figura de apego”, é o maior elo dele com o mundo exterior).

Como superar

Para passar com esse período com o máximo de tranquilidade, a mãe deve sempre deixar que o filho a veja saindo do quarto e tentar estabelecer laços de confiança com ele (nada de sair de fininho ou a sensação de abandono será real). Levá-lo para dormir consigo não é recomendado, pois aumenta o laço de dependência e pode atrapalhar a vida do casal.

Alterações de humor, agitação e até agressividade pode fazer parte dessa fase de dura de três a seis semanas. Para suprir a falta que sente da mãe, é normal que a criança se apegue aos chamados objetos de transição. Naninhas e paninhos substituem a futura materna no imaginário infantil e podem ser bastante úteis nesse período.