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Anticoncepcional após o parto: saiba qual usar

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Nos meses que sucedem o parto, o corpo da mulher passa por um processo de recuperação e ela deve estar atenta para evitar uma gravidez inesperada. As relações sexuais costumam ser menos frequentes nessa fase e o aleitamento pode funcionar como um contraceptivo natural, mas o uso de métodos anticoncepcionais ainda é a melhor alternativa.

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"É preciso tomar cuidado, pois o corpo da mulher necessita de tempo para se recuperar de uma gestação", explica o ginecologista e obstetra dos hospitais Albert Einstein e São Luís, Dr. José Bento. De acordo com ele, uma nova gestação só é recomendada após seis meses em casos de parto normal e nove meses em caso de cesárea.

Ao contrário do que muitas mulheres imaginam, é possível engravidar amamentando."A mulher passa por um período de resguardo de 40 dias após o parto, onde não deve ter relações sexuais. Após este período, cada organismo reage de maneira diferente e é possível que a mulher engravide se não houver outra forma de prevenção", explica o médico.

SIU - sistema intrauterino

Para prevenir a gravidez nesse período é importante que a mulher converse com um médico para saber qual o método mais indicado para ela, pois alguns profissionais não indicam o uso de pílulas durante a amamentação.

Uma alternativa segura é o sistema intrauterino com hormônio, que funciona de maneira semelhante à do DIU. "O SIU com hormônio é muito indicado para mulheres que acabaram de ter um filho. Ele pode ser colocado 40 dias após o parto e é muito eficaz", ressalta. Esse dispositivo libera doses pequenas de progesterona na cavidade uterina, com poucos efeitos adversos e alta eficácia. Com o uso do SIU a menstruação tende a diminuir ou até desaparecer e ele dura no máximo cinco anos e então precisa ser trocado.

Pílula anticoncepcional de progesterona

Para quem amamenta, é indicada a pílula de progesterona de uso contínuo. Como a pílula tradicional, sua eficácia está diretamente ligada ao uso correto da pílula. A diferença é que ela só contém o progestágeno, hormônio sintético semelhante à progesterona, enquanto as pílulas tradicionais possuem uma combinação de estrogênio e progesterona. Pílulas com estrogênio não são adequadas para quem amamenta, pois interfere na qualidade e na quantidade de leite.

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