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Quando o casal está em crise, o corpo dá uma força e libera mais hormônio do amor

Publicado 28 Mai 2017 – 03:00 PM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 08:33 AM EDT
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Antes de correr para a terapia de casal ao perceber que sua relação anda meio desequilibrada, respire fundo e ouça seu próprio corpo. Ele poderá involuntariamente agir a favor da união através da liberação mais acentuada de oxitocina, o chamado “hormônio do amor”.

Hormônio do amor pode evitar crises na relação

De acordo com um estudo sobre relacionamentos amorosos feito em parceria entre as universidades de Ciência e Tecnologia da Noruega e do Novo México, EUA, quando o casal está em crise, o cérebro passa a aumentar os níveis de oxitocina em uma tentativa biológica de reforçar a união.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores fizeram experimentos com 75 casais dos EUA e 148 pessoas da Noruega em relações estáveis para avaliarem os níveis do “hormônio do amor” antes e depois da descrição dos envolvidos sobre seus relacionamentos.

Inicialmente, como era esperado, os casais felizes no namoro ou casamento apresentaram altos níveis de oxitocina, mas foi observado ainda que o hormônio aparecia em maior intensidade na pessoa que se dizia mais interessada na manutenção e nos cuidados do relacionamento.

Segundo os estudiosos, a oxitocina pode ter a função de incentivar os indivíduos a prestarem mais atenção à relação quando sentem que seus companheiros parecem estar menos interessados do que eles, como se atuassem em uma tentativa de manter ou salvar a união amorosa.

Os cientistas apontam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a “função anti-crise” da oxitocina, mas como os resultados das experiências foram bastante semelhantes entre os indivíduos avaliados nos EUA e na Noruega, o fenômeno iria além da questão cultural e, portanto, poderia sim indicar uma função biológica.

Relacionamentos amorosos

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